Já há doze anos na Universidade, o Programa Permanente Para o Uso Eficiente de Energia na USP (Pure) desenvolve ações diversas, tanto técnicas quanto educativas, visando promover o consumo sustentável de energia elétrica nos campi. Em 2009, um dos grandes projetos do Pure é o sistema integral de eficiência em iluminação, que terminou de ser implantado no campus de Bauru em junho. O sistema consiste na troca de todas as lâmpadas de ambientes internos do campus por outras mais eficientes.
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Substituíram-se, neste caso, cerca de cinco mil lâmpadas fluorescentes de 40 watts com reatores eletromagnéticos pelas de 32 watts com reatores eletrônicos que, além de apresentarem um consumo bem menor de energia, contêm menor quantidade de metais pesados, sendo ecologicamente corretas. Segundo Leonardo Brian Favato, engenheiro do Pure, a mesma ação também já está sendo implementada na USP em São Carlos, Ribeirão Preto e Piracicaba, e em estudo para os demais campi.
As cifras do projeto ainda não estão fechadas, mas devem girar em torno de R$ 3 milhões de reais. “O valor está sendo financiado pela CPFL Energia, seguindo uma norma da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] que obriga as companhias energéticas a investirem parte de sua receita anual em programas de eficiência energética para grandes clientes, em particular órgãos públicos”, explica Favato.
O retorno do investimento, realizado após um cuidadoso pré-diagnóstico e cálculo de viabilidade, não deve demorar a aparecer, já que somente com esta troca o consumo em iluminação é reduzido em cerca de 30%.
Um projeto nos mesmos moldes já havia sido feito pelo Pure, em 2005, em parceria com a Eletropaulo, e otimizou os sistemas de iluminação da Faculdade de Direito (FD) e do Hospital Universitário (HU), e o sistema de ar condicionado do prédio da Reitoria, todos em São Paulo.
Ainda na capital, atualmente, iniciativa semelhante está em fase de licitação – mas exclusivamente com recursos da USP – para o prédio da Filosofia e Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais (FFLCH), para o Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp) e para a Escola de Enfermagem (EE).
Três pilares
Mas o Pure não age somente no plano técnico. “O Pure trabalha com três pilares: as questões tecnológicas, a administrativa, e a comportamental/educacional.” Da segunda vertente é exemplo a atuação do programa na gestão de faturas e de contratos de fornecimento de energia na Universidade. Para se ter uma idéia da importância deste trabalho, somente em maio deste ano foram R$ 36 mil economizados pela USP com a correção de erros em faturas após a auditoria do Pure, que faz uso de um equipamento de monitoramento do consumo, um software para controle e um banco de dados.
No aspecto comportamental e educacional, de acordo com o engenheiro, o programa está prestes a lançar um treinamento para os funcionários da Universidade. Também está sendo desenvolvida uma campanha educativa visando atingir, além dos diversos públicos dos campi, a sociedade como um todo. A ideia é divulgar os conceitos de eficiência de maneira lúdica, fazendo uso, por exemplo, dos personagens de história em quadrinhos criados para o Pure: Nêga Watt e Apagão. “Para diminuição do consumo, não adianta só trocar os equipamentos e obter um ‘uso eficiente’; é preciso treinamento e capacitação das pessoas para um ‘uso racional’ da energia elétrica”, ressalta.
http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&task=view&id=7276&Itemid=1
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Substituíram-se, neste caso, cerca de cinco mil lâmpadas fluorescentes de 40 watts com reatores eletromagnéticos pelas de 32 watts com reatores eletrônicos que, além de apresentarem um consumo bem menor de energia, contêm menor quantidade de metais pesados, sendo ecologicamente corretas. Segundo Leonardo Brian Favato, engenheiro do Pure, a mesma ação também já está sendo implementada na USP em São Carlos, Ribeirão Preto e Piracicaba, e em estudo para os demais campi.
As cifras do projeto ainda não estão fechadas, mas devem girar em torno de R$ 3 milhões de reais. “O valor está sendo financiado pela CPFL Energia, seguindo uma norma da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] que obriga as companhias energéticas a investirem parte de sua receita anual em programas de eficiência energética para grandes clientes, em particular órgãos públicos”, explica Favato.
O retorno do investimento, realizado após um cuidadoso pré-diagnóstico e cálculo de viabilidade, não deve demorar a aparecer, já que somente com esta troca o consumo em iluminação é reduzido em cerca de 30%.
Um projeto nos mesmos moldes já havia sido feito pelo Pure, em 2005, em parceria com a Eletropaulo, e otimizou os sistemas de iluminação da Faculdade de Direito (FD) e do Hospital Universitário (HU), e o sistema de ar condicionado do prédio da Reitoria, todos em São Paulo.
Ainda na capital, atualmente, iniciativa semelhante está em fase de licitação – mas exclusivamente com recursos da USP – para o prédio da Filosofia e Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais (FFLCH), para o Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp) e para a Escola de Enfermagem (EE).
Três pilares
Mas o Pure não age somente no plano técnico. “O Pure trabalha com três pilares: as questões tecnológicas, a administrativa, e a comportamental/educacional.” Da segunda vertente é exemplo a atuação do programa na gestão de faturas e de contratos de fornecimento de energia na Universidade. Para se ter uma idéia da importância deste trabalho, somente em maio deste ano foram R$ 36 mil economizados pela USP com a correção de erros em faturas após a auditoria do Pure, que faz uso de um equipamento de monitoramento do consumo, um software para controle e um banco de dados.
No aspecto comportamental e educacional, de acordo com o engenheiro, o programa está prestes a lançar um treinamento para os funcionários da Universidade. Também está sendo desenvolvida uma campanha educativa visando atingir, além dos diversos públicos dos campi, a sociedade como um todo. A ideia é divulgar os conceitos de eficiência de maneira lúdica, fazendo uso, por exemplo, dos personagens de história em quadrinhos criados para o Pure: Nêga Watt e Apagão. “Para diminuição do consumo, não adianta só trocar os equipamentos e obter um ‘uso eficiente’; é preciso treinamento e capacitação das pessoas para um ‘uso racional’ da energia elétrica”, ressalta.
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