Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras inaugura nesta quarta a Usina Termelétrica (UTE) Euzébio Rocha, obra integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a mais recente usina a gás natural do parque gerador brasileiro a fornecer energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Com capacidade instalada de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes, a usina já está em operação comercial. O empreendimento foi um dos 49 projetos vencedores do leilão A-5/2005, o primeiro leilão de energia nova, realizado sob as bases do Novo Modelo do Setor Elétrico. O contrato, de 15 anos, prevê disponibilidade de 141 MW de energia elétrica ao SIN, iniciado em janeiro de 2010.
Instalada em Cubatão (SP), a usina contribui para o aumento da segurança energética do país e, principalmente, para a confiabilidade do suprimento elétrico para a região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, um dos principais centros de carga do país, com demanda diária média de 10,2 mil MW.
Movida a gás natural, a UTE Euzébio Rocha é uma usina de ciclo combinado, operando no sistema de cogeração: além dos 216 MW de energia elétrica, produz até 860 ton/hora de vapor. Essa quantidade de vapor produzido faz desta usina a principal geradora de vapor entre as usinas do parque gerador da Petrobras, hoje o oitavo maior do país, com capacidade instalada total de 7.360 MW. São 15 usinas termelétricas movidas a gás natural (6.139 MW), 12 a óleo (928 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas - PCHs - (291 MW) e um parque eólico (2 MW).
Além do reforço da segurança energética, a UTE Euzébio Rocha cumpre um papel ambiental importante. Instalada na área da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), destina energia elétrica e vapor para a refinaria. Os 47 MW de energia elétrica mais os 415 ton/h de vapor enviados à RPBC permitem a desativação da casa de força da refinaria, movida a óleo combustível. Essa substituição reduz em 75% (de 24,8 ton/dia para 6,25 ton/dia), as emissões atmosféricas de gases poluentes como óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de carbono (COx) e óxidos de enxofre (SOx).
Outro aspecto ambiental relevante da usina é a eficiência energética de 81,4%, bem superior às usinas de ciclo combinado que usam equipamento similar, pois todo o vapor produzido é aproveitado pela usina ou pela refinaria. Uma usina termelétrica que opera em ciclo combinado e com equipamento similar ao da UTE Euzébio Rocha, têm uma eficiência energética de 54,5%. Comparando com usinas de ciclo aberto, a diferença é ainda maior, pois a eficiência é de 36,3%.
Para efeitos comparativos, no momento em que a UTE Euzébio Rocha estiver operando em sua capacidade máxima de geração (216 MW de energia elétrica e exportando 415 toneladas de vapor), consumirá 1,1 milhão de m³/dia de gás natural. Numa usina de ciclo aberto, essa mesma quantidade de gás geraria 161 MW de energia.
As obras, iniciadas em janeiro de 2007 e concluídas em novembro de 2009, somaram investimentos de R$ 1,032 bilhão. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.
A usina tem uma turbina a gás modelo MS 7001 FA, produzida pela General Electric (GE), com capacidade de 161 MW, e uma turbina a vapor, fornecida pela Siemens, com capacidade de 55 MW. O aproveitamento dos gases de exaustão da turbina a gás é feito por uma caldeira recuperadora, com capacidade de 290 t/h que, somado às duas caldeiras auxiliares, com capacidade de 285 t/h cada, garantem a produção contínua de vapor à refinaria.
http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=75831
Com capacidade instalada de 216 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 800 mil habitantes, a usina já está em operação comercial. O empreendimento foi um dos 49 projetos vencedores do leilão A-5/2005, o primeiro leilão de energia nova, realizado sob as bases do Novo Modelo do Setor Elétrico. O contrato, de 15 anos, prevê disponibilidade de 141 MW de energia elétrica ao SIN, iniciado em janeiro de 2010.
Instalada em Cubatão (SP), a usina contribui para o aumento da segurança energética do país e, principalmente, para a confiabilidade do suprimento elétrico para a região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, um dos principais centros de carga do país, com demanda diária média de 10,2 mil MW.
Movida a gás natural, a UTE Euzébio Rocha é uma usina de ciclo combinado, operando no sistema de cogeração: além dos 216 MW de energia elétrica, produz até 860 ton/hora de vapor. Essa quantidade de vapor produzido faz desta usina a principal geradora de vapor entre as usinas do parque gerador da Petrobras, hoje o oitavo maior do país, com capacidade instalada total de 7.360 MW. São 15 usinas termelétricas movidas a gás natural (6.139 MW), 12 a óleo (928 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas - PCHs - (291 MW) e um parque eólico (2 MW).
Além do reforço da segurança energética, a UTE Euzébio Rocha cumpre um papel ambiental importante. Instalada na área da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), destina energia elétrica e vapor para a refinaria. Os 47 MW de energia elétrica mais os 415 ton/h de vapor enviados à RPBC permitem a desativação da casa de força da refinaria, movida a óleo combustível. Essa substituição reduz em 75% (de 24,8 ton/dia para 6,25 ton/dia), as emissões atmosféricas de gases poluentes como óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de carbono (COx) e óxidos de enxofre (SOx).
Outro aspecto ambiental relevante da usina é a eficiência energética de 81,4%, bem superior às usinas de ciclo combinado que usam equipamento similar, pois todo o vapor produzido é aproveitado pela usina ou pela refinaria. Uma usina termelétrica que opera em ciclo combinado e com equipamento similar ao da UTE Euzébio Rocha, têm uma eficiência energética de 54,5%. Comparando com usinas de ciclo aberto, a diferença é ainda maior, pois a eficiência é de 36,3%.
Para efeitos comparativos, no momento em que a UTE Euzébio Rocha estiver operando em sua capacidade máxima de geração (216 MW de energia elétrica e exportando 415 toneladas de vapor), consumirá 1,1 milhão de m³/dia de gás natural. Numa usina de ciclo aberto, essa mesma quantidade de gás geraria 161 MW de energia.
As obras, iniciadas em janeiro de 2007 e concluídas em novembro de 2009, somaram investimentos de R$ 1,032 bilhão. Foram gerados 3 mil empregos diretos, dos quais 70% recrutados na região da Baixada Santista. Os empregos indiretos são estimados em 9 mil postos.
A usina tem uma turbina a gás modelo MS 7001 FA, produzida pela General Electric (GE), com capacidade de 161 MW, e uma turbina a vapor, fornecida pela Siemens, com capacidade de 55 MW. O aproveitamento dos gases de exaustão da turbina a gás é feito por uma caldeira recuperadora, com capacidade de 290 t/h que, somado às duas caldeiras auxiliares, com capacidade de 285 t/h cada, garantem a produção contínua de vapor à refinaria.
http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=75831
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