Temos uma boa novidade aos concurseiros que possuem nível superior. O senador Sadi Cassol (PT-TO) pretende propor emenda à Constituição que proíbe os estados, a União e os municípios de lançarem editais de concursos nos quais o salário previsto seja inferior ao piso da classe profissional.
Ele anunciou na terça-feira (10/3) em discurso que já conseguiu as assinaturas para apresentar a proposta. “Não é justo que hoje se abra um concurso público, por exemplo, para um engenheiro civil e o estado coloca no edital salário de dois mil reais quando o piso salarial da categoria é de quatro mil reais”, critica o senador.
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O Senador está deveras correto. O que acontece é que os Conselhos Profissionais (no caso dos engenheiros, os CREA's) deveriam ter mais poder e menor burocracia para impedir que estes concursos que não respeitam o piso salarial aconteçam, e além de tudo efetivamente AGIR. Atualmente a situação é tão gritante que vemos concursos de concessionárias de energia ou mesmo de Itaipu Binacional no qual os cargos ofertados são,em sua maioria,de engenheiros e com salários que sequer respeitam o piso. Uma parte desta leniência também provém dos profissionais, que não se valorizam e se prestam a serviços com estes salários, não só em concursos públicos, mas tb em empresas privadas. Enfim, devemos repensar a engenharia brasileira antes de expandirmos o quadro de engº e técnicos com a justificativa simplista de que precisamos de mais engenheiros para o crescimento sustentável do Brasil. Devemos sim crescer os quadros de engº e técnicos para uma oferta de infraestrutura à altura que o Brasil merece (e a tempos carece).Contudo, incialmente devemos primar pela qualidade e respeito étnico-profissional para assim fortificarmos nossa profissão e podermos crescer com qualidade e responsabilidade. É isso. Parabéns pela lucidez do post e pela qualidade do blog.
Por um erro de digitação, no post anterior, onde se lê "étnico", leia-se "ético". Saudações.
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