RIO - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, confirmou que as novas exigências feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na licença prévia para a hidrelétrica de Belo Monte levaram a um aumento das expectativas de custos do empreendimento.
Tolmasquim confirmou a entrega de novo estudo ao Tribunal de Contas da União (TCU) com as estimativas de custos e preço máximo da energia, mas não revelou se o valor da usina se aproximou de R$ 20 bilhões, contra os R$ 16 bilhões inicialmente projetados.
"Eu não posso falar de valor. Entregamos ontem, mas o valor eu não posso dizer qual é", disse Tolmasquim, que participou do seminário "O setor energético e a transição para a economia de baixo carbono", organizado pela Funbio. "O valor é diferente, é superior, pelas atividades extras que não estavam previstas antes", acrescentou.
O executivo também confirmou que, uma vez conseguidas as licenças prévias para as hidrelétricas previstas, os leilões de A-5 deste ano poderão ser dominados por energias renováveis. Tolmasquim negou que isso signifique o fim da participação das termelétricas nos pregões, mas mostrou otimismo em relação às possibilidades das fontes hídricas.
"Daqui por diante o planejamento vai tentar maximizar a entrada de renováveis. Mas vai depender também do que vamos conseguir de licença para as hídricas. Se conseguirmos licença para tudo o que planejamos, provavelmente vamos ficar só com hidrelétricas e fontes alternativas", frisou.
Segundo ele, para este ano estão previstas, além de Belo Monte, a participação de cinco usinas hidrelétricas no leilão de A-5 do primeiro semestre e de mais cinco hídricas no leilão de A-5 do segundo semestre. Juntas, as usinas previstas contam - incluindo Belo Monte, que deve ser licitada em abril - com capacidade instalada de 16 mil MW.
Tolmasquim ainda considerou positivo o movimento de consolidação do setor energético que, segundo ele, pode dar às empresas de distribuição maior capacidade de investimento
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/04/tolmasquim-confirma-expectativa-de-custo-mais-alto-para-belo-monte-915986776.asp
Tolmasquim confirmou a entrega de novo estudo ao Tribunal de Contas da União (TCU) com as estimativas de custos e preço máximo da energia, mas não revelou se o valor da usina se aproximou de R$ 20 bilhões, contra os R$ 16 bilhões inicialmente projetados.
"Eu não posso falar de valor. Entregamos ontem, mas o valor eu não posso dizer qual é", disse Tolmasquim, que participou do seminário "O setor energético e a transição para a economia de baixo carbono", organizado pela Funbio. "O valor é diferente, é superior, pelas atividades extras que não estavam previstas antes", acrescentou.
O executivo também confirmou que, uma vez conseguidas as licenças prévias para as hidrelétricas previstas, os leilões de A-5 deste ano poderão ser dominados por energias renováveis. Tolmasquim negou que isso signifique o fim da participação das termelétricas nos pregões, mas mostrou otimismo em relação às possibilidades das fontes hídricas.
"Daqui por diante o planejamento vai tentar maximizar a entrada de renováveis. Mas vai depender também do que vamos conseguir de licença para as hídricas. Se conseguirmos licença para tudo o que planejamos, provavelmente vamos ficar só com hidrelétricas e fontes alternativas", frisou.
Segundo ele, para este ano estão previstas, além de Belo Monte, a participação de cinco usinas hidrelétricas no leilão de A-5 do primeiro semestre e de mais cinco hídricas no leilão de A-5 do segundo semestre. Juntas, as usinas previstas contam - incluindo Belo Monte, que deve ser licitada em abril - com capacidade instalada de 16 mil MW.
Tolmasquim ainda considerou positivo o movimento de consolidação do setor energético que, segundo ele, pode dar às empresas de distribuição maior capacidade de investimento
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/04/tolmasquim-confirma-expectativa-de-custo-mais-alto-para-belo-monte-915986776.asp
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