A retração de 6% da oferta de energia não renovável no país entre 2008 e 2009, contra uma redução de 0,6% na oferta de fontes renováveis, foi um dos principais destaques dos dados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN) 2009. O estudo mostra ainda que as fontes renováveis responderam por 47,3% de toda a matriz energética brasileira em 2009, maior índice desde 1992, quando o uso da lenha e do carvão vegetal era mais intenso no país.
O recuo da matriz não renovável foi puxado, sobretudo, pelo impacto da crise mundial na economia brasileira. Segundo a EPE, a demanda nacional de energia totalizou 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) em 2009, queda de 3,4% em relação a 2008. A fonte que registrou maior queda no consumo foi o carvão mineral (-19,4%), muito em função da queda da atividade do setor siderúrgico, seguido do gás natural (-17,7%).
Além da desaceleração econômica, contribuiu para a queda das não renováveis o fato de 2009 ter sido um ano hidrologicamente favorável, o que diminuiu a necessidade de despacho de termelétricas. Apesar da alta de 0,6% da demanda elétrica, para 509,5 TWh, o consumo de eletricidade de origem fóssil caiu 30,6%, para 47,8 TWh, com destaque para a queda de 53% da geração a gás natural e de 17,1% dos derivados de petróleo.
Por outro lado, houve crescimento da energia de origem hidráulica, que chegou a 433,1 TWh (incluindo o montante importado de Itaipu Binacional), representando aumento de 4,8% em relação ao ano de 2008. A participação de renováveis na produção de energia elétrica no Brasil superou 90%, sendo 85% de origem hidráulica. Segundo o relatório da EPE, o uso de fontes hidráulicas para geração subiu 4,85%, enquanto o de biomassa saltou 17,6% e o de energia eólica, 5,1%.
Queda nas emissões de CO2
Em meio à menor participação da energia fóssil na matriz, 2009 foi um ano menos poluente. De acordo com BEN, o indicador que mede a razão entre emissões geradas e energia consumida no país foi de 1,43 t de CO2 por tep (tCO2/tep), contra 1,48 tCO2/tep registrados em 2008. Vale lembrar que a média mundial de emissões decorrentes daprodução e do uso da energia é de 2,39 tCO2/tep e nos países membros da OCDE, de 2,37 tCO2/tep, segundo dados de 2007.
http://www.energiahoje.com/online/eletrica/2010/04/29/409460/mais-renovaveis-na-matriz.html
O recuo da matriz não renovável foi puxado, sobretudo, pelo impacto da crise mundial na economia brasileira. Segundo a EPE, a demanda nacional de energia totalizou 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) em 2009, queda de 3,4% em relação a 2008. A fonte que registrou maior queda no consumo foi o carvão mineral (-19,4%), muito em função da queda da atividade do setor siderúrgico, seguido do gás natural (-17,7%).
Além da desaceleração econômica, contribuiu para a queda das não renováveis o fato de 2009 ter sido um ano hidrologicamente favorável, o que diminuiu a necessidade de despacho de termelétricas. Apesar da alta de 0,6% da demanda elétrica, para 509,5 TWh, o consumo de eletricidade de origem fóssil caiu 30,6%, para 47,8 TWh, com destaque para a queda de 53% da geração a gás natural e de 17,1% dos derivados de petróleo.
Por outro lado, houve crescimento da energia de origem hidráulica, que chegou a 433,1 TWh (incluindo o montante importado de Itaipu Binacional), representando aumento de 4,8% em relação ao ano de 2008. A participação de renováveis na produção de energia elétrica no Brasil superou 90%, sendo 85% de origem hidráulica. Segundo o relatório da EPE, o uso de fontes hidráulicas para geração subiu 4,85%, enquanto o de biomassa saltou 17,6% e o de energia eólica, 5,1%.
Queda nas emissões de CO2
Em meio à menor participação da energia fóssil na matriz, 2009 foi um ano menos poluente. De acordo com BEN, o indicador que mede a razão entre emissões geradas e energia consumida no país foi de 1,43 t de CO2 por tep (tCO2/tep), contra 1,48 tCO2/tep registrados em 2008. Vale lembrar que a média mundial de emissões decorrentes daprodução e do uso da energia é de 2,39 tCO2/tep e nos países membros da OCDE, de 2,37 tCO2/tep, segundo dados de 2007.
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