RIO - A demanda nacional de energia no Brasil caiu 3,4% em 2009 em relação ao ano anterior, de 252,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) para 243,9 milhões de tep. Este é um dos dados preliminares do Balanço Energético Nacional 2010, sobre 2009, divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A queda na demanda de energia é comum quando há redução também de atividade econômica. No ano passado, em função da crise econômica, o Produto Interno Bruto teve queda de 0,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, considerando apenas a energia elétrica, a demanda total cresceu 0,6% em 2009, chegando a 509,5 terawatthora (TWh).
"Apesar da crise, o consumo de eletricidade nas residências aumentou 5,3% em 2009, chegando a 8,7 TWh. O consumo per capita mensal subiu de 42 para 43,8 quilowatt-hora(kWh) por habitante", diz informe à imprensa da EPE. Por outro lado, a EPE também observou que "a retração da atividade industrial em setores como siderurgia e pelotização foi determinante para o menor consumo de alguns energéticos, como o gás natural e o carvão metalúrgico". As maiores quedas proporcionais por fonte de geração de energia foram de gás natural (17,7%) e carvão mineral e derivados ((19,4%). Já em petróleo e derivados, a redução foi de apenas 0,3%, de 92,4 milhões de tep para 92,1 milhões de tep.
A EPE destacou que as fontes renováveis (como hidreletricidade, etanol, e biomassa, entre outros) atingiram o maior porcentual na matriz energética brasileira desde 2002, respondendo por 47,3% de toda a energia gerada no País em 2009, respondendo por 115,3 milhões de tep. Considerando só os números absolutos, porém, houve uma redução de 0,6% na oferta de energia de fontes renováveis em relação a 2008 quando a geração foi de 116 milhões de tep.
O aumento de participação é explicado porque a oferta de energia não renovável caiu ainda mais, ficando 5,9% menor em 2009 que em 2008. A geração de energia não renovável no País foi de 128,6 milhões de tep em 2009 ante 136,6 milhões em 2008. A geração hidrelétrica cresceu 5,2%, de 35,4 milhões de tep para 37,3 milhões de tep e os produtos de cana de açúcar aumentaram 2,8% de 42,9 milhões de tep para 44,1 milhões de tep. Já a geração por lenha e carvão vegetal caiu 15,8% para 24,6 milhões de tep e a energia obtida por outras fontes renováveis cresceu 10,2%, mas para apenas 9,3 milhões de tep.
Em consequência da maior participação das energias renováveis, as emissões de gás carbônico geradas em relação a energia consumida diminuíram. Passaram de 1,48 tonelada de gás carbônico por tep em 2008 para 1,43 tonelada de gás carbônico por tep em 2009. A EPE destaca que a média mundial é de 2,39 toneladas de gás carbônico por tep, segundo dados de 2007.
O consumo de etanol carburante subiu 7,1% para 22,8 bilhões de litros em 2009 e o de gasolina aumentou 0,9%. Os demais combustíveis usados em transportes, inclusive o óleo diesel que é o mais utilizado para cargas, caíram. A EPE associou a maior demanda por eletricidade residencial e combustíveis ao aumento de venda de eletrodomésticos e de veículos de passeios para as famílias.
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_15883.htm
"Apesar da crise, o consumo de eletricidade nas residências aumentou 5,3% em 2009, chegando a 8,7 TWh. O consumo per capita mensal subiu de 42 para 43,8 quilowatt-hora(kWh) por habitante", diz informe à imprensa da EPE. Por outro lado, a EPE também observou que "a retração da atividade industrial em setores como siderurgia e pelotização foi determinante para o menor consumo de alguns energéticos, como o gás natural e o carvão metalúrgico". As maiores quedas proporcionais por fonte de geração de energia foram de gás natural (17,7%) e carvão mineral e derivados ((19,4%). Já em petróleo e derivados, a redução foi de apenas 0,3%, de 92,4 milhões de tep para 92,1 milhões de tep.
A EPE destacou que as fontes renováveis (como hidreletricidade, etanol, e biomassa, entre outros) atingiram o maior porcentual na matriz energética brasileira desde 2002, respondendo por 47,3% de toda a energia gerada no País em 2009, respondendo por 115,3 milhões de tep. Considerando só os números absolutos, porém, houve uma redução de 0,6% na oferta de energia de fontes renováveis em relação a 2008 quando a geração foi de 116 milhões de tep.
O aumento de participação é explicado porque a oferta de energia não renovável caiu ainda mais, ficando 5,9% menor em 2009 que em 2008. A geração de energia não renovável no País foi de 128,6 milhões de tep em 2009 ante 136,6 milhões em 2008. A geração hidrelétrica cresceu 5,2%, de 35,4 milhões de tep para 37,3 milhões de tep e os produtos de cana de açúcar aumentaram 2,8% de 42,9 milhões de tep para 44,1 milhões de tep. Já a geração por lenha e carvão vegetal caiu 15,8% para 24,6 milhões de tep e a energia obtida por outras fontes renováveis cresceu 10,2%, mas para apenas 9,3 milhões de tep.
Em consequência da maior participação das energias renováveis, as emissões de gás carbônico geradas em relação a energia consumida diminuíram. Passaram de 1,48 tonelada de gás carbônico por tep em 2008 para 1,43 tonelada de gás carbônico por tep em 2009. A EPE destaca que a média mundial é de 2,39 toneladas de gás carbônico por tep, segundo dados de 2007.
O consumo de etanol carburante subiu 7,1% para 22,8 bilhões de litros em 2009 e o de gasolina aumentou 0,9%. Os demais combustíveis usados em transportes, inclusive o óleo diesel que é o mais utilizado para cargas, caíram. A EPE associou a maior demanda por eletricidade residencial e combustíveis ao aumento de venda de eletrodomésticos e de veículos de passeios para as famílias.
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_15883.htm
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