A Eletrosul pretende fortalecer o crescimento de seu parque gerador em fontes limpas, em linha com os planos da holding Eletrobras de crescer no mercado de energias renováveis. Nesse sentido, a estatal acaba de inscrever um parque eólico de 40 megawatts (MW) no próximo leilão, previsto para acontecer em junho.
“O projeto inscrito é totalmente nosso, como os outros que já foram a leilão ou os que estão em fase de licenciamento. Ainda vamos definir uma possível entrada de parceiros privados”, disse o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio. No leilão de dezembro, a estatal associou-se com a fabricante de aerogeradores Wobben.
Na ocasião, o setor ainda tinha dúvidas sobre o custo da fonte. Usinas do Proinfa (programa de incentivos pelo qual o governo tentou alavancar as eólicas) têm tarifas de até R$ 270 por megawatt-hora (MWh). Para o certame do final de 2009, o governo fixou o preço-teto em R$ 189 por MWh, e a média dos 71 parques e de 1.805 MW de potência instalada ficou em R$ 148 por MWh. Se o resultado foi considerado extremamente competitivo, a Eletrosul foi ainda mais longe: vendeu o empreendimento eólico mais barato do Brasil, a preço de R$ 131 por MWh.
“Aquele leilão foi favorecido pelo contexto da retração econômica internacional, pelos incentivos do governo, e, no nosso caso, por um pré-contato bem antecipado e adequado”, analisou Custódio. O parque em questão é o Coxilha Negra, muito próximo da divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, e o consórcio entre Eletrosul e Wobben venceu o leilão com três módulos que totalizam 90MW de capacidade distribuídos em 45 turbinas.
Questionado sobre a possibilidade de repetir um preço tão baixo no certame que se aproxima, o executivo prefere aguardar as circunstâncias do leilão. “Aprendi que cada leilão tem uma história e que o preço é fechado muito em função do cenário de momento”, avaliou o engenheiro, ressaltando que confia na longa medição realizada pelos técnicos da companhia.
O ritmo de expansão da estatal na geração de energia dos ventos agrada o executivo. A Eletrosul voltou a investir em usinas em 2005, e tem no portfólio dez PCHs e quatro hidroelétricas, entre operação, concessão e participações. “A ideia para eólica é esta: em cada leilão ter um projeto importante”, destacou Custódio.
A expectativa do setor agora é que um novo atlas eólico dobre o potencial da fonte no País. O último mapeamento, com medições a 50 metros, encontrou 143 gigawatts (GW) de potência, enquanto o novo estudo, em desenvolvimento, deve alcançar entre 250GW e 300GW. Esse crescimento, porém, pode esbarrar em outras ocupações dos sítios. Segundo o diretor da Eletrosul, um projeto da companhia acabou prejudicado por um reflorestamento.
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=1&id_noticia=325837
“O projeto inscrito é totalmente nosso, como os outros que já foram a leilão ou os que estão em fase de licenciamento. Ainda vamos definir uma possível entrada de parceiros privados”, disse o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio. No leilão de dezembro, a estatal associou-se com a fabricante de aerogeradores Wobben.
Na ocasião, o setor ainda tinha dúvidas sobre o custo da fonte. Usinas do Proinfa (programa de incentivos pelo qual o governo tentou alavancar as eólicas) têm tarifas de até R$ 270 por megawatt-hora (MWh). Para o certame do final de 2009, o governo fixou o preço-teto em R$ 189 por MWh, e a média dos 71 parques e de 1.805 MW de potência instalada ficou em R$ 148 por MWh. Se o resultado foi considerado extremamente competitivo, a Eletrosul foi ainda mais longe: vendeu o empreendimento eólico mais barato do Brasil, a preço de R$ 131 por MWh.
“Aquele leilão foi favorecido pelo contexto da retração econômica internacional, pelos incentivos do governo, e, no nosso caso, por um pré-contato bem antecipado e adequado”, analisou Custódio. O parque em questão é o Coxilha Negra, muito próximo da divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, e o consórcio entre Eletrosul e Wobben venceu o leilão com três módulos que totalizam 90MW de capacidade distribuídos em 45 turbinas.
Questionado sobre a possibilidade de repetir um preço tão baixo no certame que se aproxima, o executivo prefere aguardar as circunstâncias do leilão. “Aprendi que cada leilão tem uma história e que o preço é fechado muito em função do cenário de momento”, avaliou o engenheiro, ressaltando que confia na longa medição realizada pelos técnicos da companhia.
O ritmo de expansão da estatal na geração de energia dos ventos agrada o executivo. A Eletrosul voltou a investir em usinas em 2005, e tem no portfólio dez PCHs e quatro hidroelétricas, entre operação, concessão e participações. “A ideia para eólica é esta: em cada leilão ter um projeto importante”, destacou Custódio.
A expectativa do setor agora é que um novo atlas eólico dobre o potencial da fonte no País. O último mapeamento, com medições a 50 metros, encontrou 143 gigawatts (GW) de potência, enquanto o novo estudo, em desenvolvimento, deve alcançar entre 250GW e 300GW. Esse crescimento, porém, pode esbarrar em outras ocupações dos sítios. Segundo o diretor da Eletrosul, um projeto da companhia acabou prejudicado por um reflorestamento.
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