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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Consumidores da baixa tensão podem atrair nova onda de redes inteligentes

24.09.18
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Fonte: Brasil Energia - 20.09.2018

Rio de Janeiro - A ampliação da oferta de serviços e de modalidades tarifárias mais personalizadas para consumidores ligados na baixa tensão, como a microgeração distribuída e a tarifa branca, deve liderar uma nova fase de instalação de medidores inteligentes no Brasil. Octavio Brasil, gerente da CAS Tecnologia, empresa que desenvolve softwares de comunicação com esses equipamentos para as concessionárias, acredita que o crescimento não será repentino, mas constante.

"Há muita coisa acontecendo para os consumidores da baixa tensão, como o serviço de tarifa-branca, disponível para aqueles com consumo acima de 500 kWh/mês. E a partir de 2019 será aberta para 250 kWh/mês e para todos em 2020. As concessionárias estão preparadas para isso", observa o gerente. Ele admite que a modalidade ainda não decolou, possivelmente por falta de conhecimento dos consumidores. Mas a microgeração distribuída tem crescido com altas taxas e constantemente. A modalidade pode ultrapassar os 500 MW de capacidade instalada ainda neste ano.

Esse tipo de opção para o consumidor deve justificar, acredita Brasil, novos projetos e investimentos de distribuidoras em redes inteligentes. Ele lembra que, em um primeiro momento, as distribuidoras se concentraram na instalação de medidores inteligentes para grandes consumidores, que representam a maior parte de seu faturamento. Com o cenário atual, entretanto, as empresas já estão planejando novos investimentos voltados para os consumidores menores.

É nesse novo cresicmento que a empresa mira, oferecendo soluções para a gestão desses equipamentos e análise dos dados gerados por eles. A CAS desenvolve soluções que conversam com os protocolos de comunicação de todos os medidores homologados pelo Inmetro e Anatel. Essa tecnologia dá à concessionária a capacidade de gerir e analisar os dados.

Como todas essas possibilidades para consumidores de baixa tensão começam a crescer, é preciso de tecnologia que faça a gestão dessas informações, com uma memória e alguma tecnologia de comunicação.

"As distribuidoras já estão em contato com fornecedores e planejando programas e projetos de gestão que usem tecnologias como internet das coisas. É possível que ofereçam relatórios sobre a qualidade do fornecimento, perfil detalhado, por aparelho, por horário, por dia. É um serviço pelo qual a distribuidora poderia cobrar, por exemplo", diz Brasil.

Além das iniciativas das próprias empresas, motivadas pelo movimento de empoderamento do consumidor, o gerente enxerga em um projeto de lei, que tramita no Congresso, a possibilidade de ampliação desse mercado. O PLS 356/2017, de autoria do ex-ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, incentiva investimentos em redes inteligentes através de programas de P&D e de eficiência energética. Pelo texto, a tecnologia passaria a ser considerada como instrumento de eficiência energética e modernização das instalações de distribuição de energia elétrica.

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Sandro Geraldo Bagattoli

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