Professores, pesquisadores, profissionais e interessados em informações e discussões de assuntos relacionados ao setor elétrico, ao mercado de energia elétrica e aos aspectos profissionais da engenharia.

ÚLTIMAS

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Crise econômica reduz consumo de energia no Brasil

A crise econômica enfrentada pelo Brasil não tem afetado apenas o consumo de bens como vestuário, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, entre outros, como também o de energia primária, a que é encontrada na natureza e pode ser usada após transformada, como petróleo, gás e carvão. Segundo o Anuário da Indústria de Petróleo, divulgado nesta quarta-feira (7) pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), no Rio.

 

Se até 2016 a média de consumo de óleo apresentava uma média de crescimento de 2,5% ao ano, em 2018 observou-se um crescimento de 2 milhões de óleo equivalente, representando uma alta de 1,3% em relação a 2017, quase a metade da média registrada nos dez anos anteriores. Além disso, a participação dos hidrocarbonetos (petróleo, gás e carvão) atingiu o nível mais baixo em seis anos. Os dados do Anuário foram baseados no estudo BP"s Statistical Review Of World Energy 2019.

 

A gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, explicou que esse resultado na demanda está relacionado à crise econômica do país.

 

"A retração econômica diminui a demanda por energia. Na medida em que volta a crescer a economia, volta também a aumentar a demanda energética", apontou a pesquisadora, acrescentando que a indústria está construindo uma matriz energética renovável para dar conta da demanda quando a economia melhorar.

 

Segundo ainda o Anuário, a baixa demanda pode limitar a expansão da energia renovável no país. A geração de eletricidade está estável desde 2014. No mundo,

as fontes de energia renovável como solar, eólica e geotérmica, correspondem a apenas 1,6% da matriz energética mundial. Somada a participação da energia hidráulica e da biomassa, essa participação chega a 14%. Já petróleo e carvão vegetal representam 62%.

 

No Brasil, as fontes renováveis representam 42,9% da matriz energética, já que o país conta com derivados da cana de açúcar e outras fontes chamadas "verdes".

A Firjan apontou, no entanto, que se as "politicas, tecnologias e preferências sociais evoluírem de forma consistente com as tendências recentes", o consumo de energia no Brasil deve aumentar 2,2% ao ano, acima da média global.

https://eurio.com.br/noticia/8868/crise-economica-reduz-consumo-de-energia-no-brasil.html

 

Atenciosamente

 

Alexandre Kellermann

 

About ""

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vivamus suscipit, augue quis mattis gravida, est dolor elementum felis, sed vehicula metus quam a mi. Praesent dolor felis, consectetur nec convallis vitae.
 
Copyright © 2013 Mercado de Energia Elétrica