A Tarifa Branca de energia elétrica entrou em vigor esse ano, onde a promessa é a redução do faturamento do consumidor cativo grupo B desde que seja observada o seu gerenciamento inteligente de consumo de energia elétrica.
-- Agora vem a pergunta, será que vale a pena?
Na planilha em anexo fiz a comparação do faturamento do consumidor cativo grupo B convencional residencial com o cativo B alocado na tarifa Branca. Escolhi o melhor cenário possível, com a intenção de prever qual o máximo de redução esse consumidor teria caso optasse pela tarifa branca; para isso considerei que o consumo mensal ocorre exclusivamente no horário fora de ponta (para tarifa branca).
Para esse cálculo foi utilizado a tarifa homologada da CELESC, e aplicado as alíquotas (ICMS, PIS e COFINS), para um consumo de até 500 kWh (consumo mínimo mensal para o consumidor já ligado ao sistema de distribuição). Também levei em consideração que a secretaria da fazenda de SC determina que até 150kWh consumidos o ICMS é de 12,5%, acima deste consumo o ICMS é de 25%.
Com essas premissas percebe-se que a redução máxima encontrada é de 14,85%, em relação ao cativo convencional.
Não realizei a comparação para as bandeiras tarifárias (amarela e vermelha patamar I e patamar II), ou seja o cálculo foi exclusivo para a bandeira verde. Talvez com a inserção de bandeira tarifária esse percentual aumente.
Ou seja a diferença percentual, e consequentemente em R$, não é tão grande assim. Fica a pergunta será que vale o investimento? Sendo que para migrar para a tarifa branca os consumidores já ligados à CELESC devem atualizar o padrão de medição, de acordo com a I-321.0040, ou seja instalar o medidor anterior ao disjuntor. Isso necessita da emissão de projeto, ART e execução de padrão novo.
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