Adotar medidas para economia de energia em prédios e edificações é uma opção para as construtoras hoje. Mas, dentro de alguns anos, o cumprimento de requisitos para eficiência energética será obrigatório. E SC largou na frente nesta tendência de incorporar a prática sustentável na construção civil.
Dos cinco edifícios com eficiência energética certificada pela Eletrobrás e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), três são projetos catarinenses. Os outros dois são agências da Caixa Econômica em Curitiba e Belém (PA).
Recém-lançada, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), desenvolvido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel).
Para receber o selo, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltório (a forma como a arquitetura externa pode contribuir para a economia de energia), sistema de iluminação e sistema de ventilação. O objetivo é diminuir o ganho de calor e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o gasto racional de água.
No Estado, os projetos da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de SC (SATC), em Criciúma, da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Palhoça, e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, foram certificados.
Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, a etiqueta é um marco importante no caminho da conscientização da sociedade de que o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica.
– O Brasil, ao lançar essa etiqueta, se coloca entre os países mais avançados do mundo – afirma.
Classificação será obrigatória em 2010
Assim como os eletrodomésticos, que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura são analisados e recebem etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. Os prédios serão classificados de A a E, sendo A o mais eficiente, como já ocorre hoje com geladeiras e outros produtos da linha branca.
– A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial, e, gradualmente, o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia a dia dos frequentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao programa terão a etiqueta como diferencial competitivo – diz o presidente do Inmetro, João Jornada.
A adesão voluntária abrange apenas construções públicas e de serviços. Mas, a previsão do Inmetro é de que, a partir de 2010, os prédios residenciais também tenham os seus projetos avaliados e classificados.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2585228.xml&template=3898.dwt&edition=12732§ion=129
Dos cinco edifícios com eficiência energética certificada pela Eletrobrás e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), três são projetos catarinenses. Os outros dois são agências da Caixa Econômica em Curitiba e Belém (PA).
Recém-lançada, a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), desenvolvido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel).
Para receber o selo, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltório (a forma como a arquitetura externa pode contribuir para a economia de energia), sistema de iluminação e sistema de ventilação. O objetivo é diminuir o ganho de calor e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o gasto racional de água.
No Estado, os projetos da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de SC (SATC), em Criciúma, da Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça (Fatenp), em Palhoça, e do Laboratório da Engenharia Ambiental (Cetragua) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, foram certificados.
Para o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, a etiqueta é um marco importante no caminho da conscientização da sociedade de que o futuro do planeta passa pelo uso racional da energia elétrica.
– O Brasil, ao lançar essa etiqueta, se coloca entre os países mais avançados do mundo – afirma.
Classificação será obrigatória em 2010
Assim como os eletrodomésticos, que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura são analisados e recebem etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. Os prédios serão classificados de A a E, sendo A o mais eficiente, como já ocorre hoje com geladeiras e outros produtos da linha branca.
– A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial, e, gradualmente, o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia a dia dos frequentadores, privilegiando a economia de energia. As construtoras que aderirem ao programa terão a etiqueta como diferencial competitivo – diz o presidente do Inmetro, João Jornada.
A adesão voluntária abrange apenas construções públicas e de serviços. Mas, a previsão do Inmetro é de que, a partir de 2010, os prédios residenciais também tenham os seus projetos avaliados e classificados.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2585228.xml&template=3898.dwt&edition=12732§ion=129

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