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terça-feira, 30 de março de 2010

Sacos de energia submersos armazenam vento para gerar eletricidade

Os opositores aos investimentos em fontes limpas de energia sabem de cor e salteado os seus argumentos: "Energia solar e energia eólica dependem de fatores naturais, e a economia não pode parar à noite ou quando o vento deixar de soprar," dizem eles.

De fato, as baterias atuais ainda não são boas o suficiente para armazenar a energia solar para seu uso noturno. E, ainda que turbinas eólicas inteligentes possam prever o vento, elas não são muito úteis nos momentos de calmaria.

Armazenar o vento

Mas, embora "armazenar o Sol" seja um problema mais sério, armazenar o vento é muito mais simples - basta guardá-lo na forma de ar comprimido e colocá-lo para soprar as turbinas nos momentos de baixa intensidade do vento.

Esta pelo menos é a solução apresentada pelo professor Seamus Garvey, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra. Ele está tão confiante em sua proposta que fundou uma empresa, a Nimrod Energy, para tentar vender a ideia.

A proposta é simples: usar gigantescas turbinas de vento para comprimir e bombear o ar para gigantescos "sacos de energia", que é como o Dr. Garvey chama estruturas flexíveis enormes, que ele pretende colocar no fundo do mar ou em cavernas.

O ar sob alta pressão poderá ser direcionado para conjuntos de turbinas que irão gerar a eletricidade quando necessário.

Fazendas de energia

As "fazendas de energia" a ar comprimido poderão ser conjugadas com as "fazendas de vento", garantindo que a planta supra energia para a rede elétrica continuamente. Ou podem se transformar em empreendimentos independentes, que poderão vender energia para os distribuidores sob demanda.

E ao falar em turbinas gigantescas, o Dr. Garvey não está exagerando. A menor de suas propostas envolve o uso de uma turbina de vento de 230 metros de diâmetro, o que seria necessário acumular ar suficiente para viabilizar economicamente o projeto.

Segundo o pesquisador, a alternativa de geração de energia limpa mais próxima da viabilidade até agora são as hidrelétricas marinhas, que usam água sob pressão para gerar a eletricidade. Contudo, diz ele, seu projeto é capaz de produzir energia até 20% mais barata do que a hidreletricidade marinha.

Sacos de energia

"O fato de que o diâmetro das turbinas de vento tradicional cresceram exponencialmente até 2005, e depois pararam de crescer abruptamente, é uma forte indicação de que os projetos convencionais de energia eólica atingiram seus limites naturais e que o campo precisa urgentemente de novas ideias," diz o pesquisador.

O primeiro protótipo dos "sacos de energia", em escala reduzida, já está sendo construído, devendo gerar seus primeiros watts em 2011.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-eolica-ar-comprimido&id=010115100329&ebol=sim

PC com processador Atom bate recorde de eficiência energética

Máquina teve desempenho quase três vezes superior ao de recordista anterior

Se você acha que o lugar de um processador Intel Atom é dentro de um netbook, é hora de rever seus conceitos. Equipado com este humilde processador, um computador desenvolvido por pesquisadores da Universidade Goethe e do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha, bateu recentemente o recorde de eficiência energética na execução de um benchmark para ordenação de dados batizado de Sort Benchmark.

Equipada com um processador Intel Atom 330, 4 GB de RAM e 4 discos SSD de 256 GB, a máquina foi batizada de “EcoSort” e processou 36.400 registros por Joule em um conjunto de dados de 100 GB. De acordo com o site australiano ITNews, é quase três vezes a marca do recordista anterior, uma máquina batizada de OzSort que, equipada com um processador AMD Athlon de 2.6 GHz, chegou a 11.400 registros por Joule.

Eficiência energética (fazer mais consumindo menos energia) é um tema em voga no mundo da tecnologia, especialmente em segmentos como o projeto de Data Centers. Usando processadores mais eficientes, uma empresa pode reduzir os custos associados à sua operação, como os gastos com energia utilizada para alimentar e resfriar as máquinas.

http://www.geek.com.br/posts/12628-pc-com-processador-atom-bate-recorde-de-eficiencia-energetica

Fwd: [Mee] O investidor-bomba dentro da Celesc

VALE A PENA DISCUTIR !

A OCUPAÇÃO POR INDICAÇÃO POLÍTICA DESTROI AS FINANÇAS DA EMPRESA ESTATAL (de qualquer uma)!!

OS ACIONISTAS QUEREM RESULTADO...

OS EMPREGADOS DE CARREIRA PAGAM O PATO...

Sempre acreditei que uma empresa do setor elétrico não precisa ser privatizada para ser eficiente para a sociedade, pagar bons dividendos aos acionistas e pagar boas remuneraçãoes aos empregados.

Tomara que essa crise da Celesc seja a oportunidade para isso!




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From: Fabricio Faustino - BNU <fabricio@herco.com.br>
Date: 2010/3/30
Subject: [Mee] O investidor-bomba dentro da Celesc
To: "mee@listas.furb.br" <mee@listas.furb.br>



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segunda-feira, 29 de março de 2010

Projeto Conviver, da Cemig, atende 160 mil famílias em todo o Estado

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] - O Projeto Conviver, que faz parte do Programa de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), já beneficia 98 comunidades de baixa renda de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Ibirité e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A partir deste ano, o Conviver expande suas ações para diferentes regiões do Estado.

As comunidades contempladas receberão agentes de relacionamento comunitário para prestar orientações sobre o uso correto e seguro da energia elétrica, bem como o acesso à tarifa social de baixa renda. Os clientes atendidos também poderão negociar débitos e solucionar pendências relacionadas à conta de luz. De acordo com um dos coordenadores do projeto, Ronaldo Lucas Queiroz, neste primeiro momento serão priorizadas cidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado, em especial aquelas que compõem o Projeto Travessia, além de comunidades carentes de grandes cidades como Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Teófilo Otoni e Uberlândia.

O Conviver tem como objetivos contribuir para a redução do desperdício de energia e adequar o consumo à capacidade de pagamento das famílias. Para tanto, serão substituídas lâmpadas, chuveiros e geladeiras de alto consumo por outros mais eficientes.

Além desses benefícios, o Conviver leva a preocupação ambiental, por meio de informações e palestras, sobre o uso eficiente da energia e redução dos impactos ambientais causados pelo mau uso dos recursos naturais.

Segundo o gestor do Conviver, Rodolfo de Souza Monteiro, a implantação do projeto no interior irá duplicar, em apenas um ano, a quantidade de famílias beneficiadas desde 2007. “O Conviver tem alto impacto na capacidade financeira da família e na preservação do meio ambiente, sendo o maior projeto de responsabilidade social da Cemig”, ressalta.

Doações

Através da substituição de equipamentos, o Conviver Interior irá doar um total de 730 mil lâmpadas fluorescentes compactas, 15.960 mil geladeiras e 16.185 mil chuveiros com recuperador de calor, beneficiando, ao todo, 160 mil famílias mineiras em 62 municípios.

Apenas com a instalação do chuveiro com recuperador de calor, a economia alcançada pode chegar a 40% do consumo mensal de cada residência. Já as lâmpadas fluorescentes, doadas a todas as famílias visitadas pelos agentes do Projeto, consomem quatro vezes menos energia do que as incandescentes, normalmente utilizadas em residências.

http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=58341

Energia solar para a rede

A empresa Eficiência Máxima Consultoria, de Belo Horizonte, instalou o primeiro sistema fotovoltaico residencial ligado à rede elétrica de Minas Gerais. O valor do projeto foi de R$ 80 mil e a expectativa é que 50% da demanda da residência seja suprida pelo sistema e o restante pela Cemig. Ao todo, são 23 placas instaladas no telhado da casa.

O sistema está em funcionamento desde o dia 13 de fevereiro. Os equipamentos foram importados da Alemanha. De acordo com o diretor da Eficiência Energética Consultoria, Eduardo Nobre, as placas foram instaladas em dez dias, mas o processo todo durou dois meses.

O sistema, contudo, ainda não é viável financeiramente. Para se ter uma ideia, o retorno financeiro do investimento só ocorre em 16 anos, usando-se como base as tarifas residenciais da Cemig.

Nobre reclama que o governo brasileiro não incentiva esse tipo de geração de energia. O diretor citou o exemplo da Alemanha, onde as concessionárias compram o excedente energético produzido pelas empresas e residências, por um valor superior às taxas de fornecimento.

A energia gerada pelo sistema é monitorada por sensores que indicam a quantidade produzida em determinado instante, a temperatura ambiente, a temperatura dos painéis e a radiação solar do local. Outros sensores irão avaliar os consumos individuais de cada eletrodoméstico e examinarão as condições atmosféricas que influenciam no rendimento da geração. A Eficiência Máxima Consultoria também desenvolve um sistema de monitoramento móvel, utilizando smartphones.

Nobre destacou que os moradores da residência em que a tecnologia está sendo testada foram orientados para utilizarem os eletrodomésticos que consomem mais energia no período em que há incidência da luz solar.

A Eficiência Máxima Consultoria estuda parcerias com a UFMG, o Cefet-MG e a PUC-MG para aprimorar o sistema.

http://www.energiahoje.com/online/eletrica/eolica-e-solar/2010/03/29/407288/energia-solar-para-a-rede.html

domingo, 28 de março de 2010

Mini geradores tiram energia das vibrações do meio ambiente

Energia das vibrações

Minúsculos geradores desenvolvidos na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, são capazes de produzir eletricidade suficiente para alimentar relógios de pulso, marcapassos, sensores sem fios ou diversos outros aparelhos de baixo consumo de energia.

Ao contrário das pilhas comuns, que utilizam reações químicas, ou mesmo das pilhas recarregáveis, que exigem novas cargas periódicas, os minigeradores produzem energia a partir das vibrações presentes no meio ambiente.

Estas vibrações estão presentes em quase toda parte - no andar do ser humano, por exemplo - mas são mais intensas nas áreas urbanas, onde são produzidas pelo tráfego de automóveis em viadutos e pontes ou pelo funcionamento das máquinas nas fábricas.

Mini geradores

A geração de energia a partir de vibrações teve um impulso recente com o trabalho de cientistas da Universidade de Duke, também nos Estados Unidos, que demonstraram ser possível gerar energia a partir de vibrações de frequências variáveis - veja http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=geradores-ajustaveis-energia-movimentos-natureza&id=010115091120.

Até então, quase todos os dispositivos semelhantes apresentavam capacidades mais limitadas porque dependiam de movimentos previsíveis e regulares.

Uma borracha que gera energia e nanofios que exploram a energia mecânica do ambiente estão entre os desenvolvimentos mais promissores na área.

Geradores piezoelétricos

Os pesquisadores agora construíram três protótipos de geradores alimentados por vibração, e já estão preparando um quarto, de maior eficiência.

Nos dois primeiros, a conversão de energia é realizada através da indução eletromagnética, com uma bobina móvel, que oscila sob a ação das vibrações, ficando submetida a um campo magnético variável. Este é um processo semelhante ao dos grandes geradores que estão funcionamento em todas as usinas elétricas, qualquer que seja a fonte de energia cinética para seu acionamento.

Já o minigerador mais recente, e o menor de todos, mede cerca de 1 centímetro cúbico, usa um material piezoelétrico - um tipo de material que produz eletricidade quando sofre uma ação mecânica.

O minigerador produzir até 0,5 miliwatt (ou 500 microwatts) a partir das vibrações normais de um ser humano movimentando-se no dia a dia. Embora pareça pouco, essa energia é muito mais do que o necessário para alimentar um relógio de pulso, que consome entre 1 e 10 microwatts, ou um marcapasso, que gasta entre 10 e 50 microwatts.

Pilhas do futuro

Para avaliar o potencial da tecnologia, basta imaginar se cada pilha vendida hoje no comércio funcionasse com base nesse princípio, gerando energia indefinidamente, sem precisar recarregar e com uma vida útil avaliada em décadas.

O alívio sobre a matriz energética nacional que uma grande quantidade desses minigeradores piezoelétricos poderia permitir ainda não foi calculado, mas certamente equivaleria a várias usinas.

Os minigeradores, contudo, ainda produzem significativamente menos energia do que as pilhas e terão que evoluir bastante para alimentar dispositivos maiores.

Até lá, sua aplicação principal será na alimentação de sensores, que estão se espalhando com os conceitos de edifícios inteligentes e também para o monitoramento ambiental em larga escala e de forma contínua.

"Há uma questão fundamental que precisa ser respondida, que é como alimentar os dispositivos eletrônicos sem fios que estão se tornando onipresentes," disse Khalil Najafi, que está desenvolvendo os minigeradores juntamente com seu colega Tzeno Galchev. "Há muita energia por aí, sob a forma de vibrações, que pode e deve ser aproveitada."

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=minigeneradores-vibracoes-ambiente-eletricidade&id=010115100326&ebol=sim

China ultrapassou EUA como maior investidor em energia limpa em 2009

A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 se tornando o maior investidor em tecnologia de energias renováveis, segundo um relatório divulgado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bi) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos.

O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás da China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.

O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.

Globalmente, o investimento mais do que dobrou nos últimos cinco anos, afirma o Pew, que concluiu que a recente crise econômica provocou apenas uma pequena queda nesses investimentos.

"Mesmo em meio a uma recessão global, o mercado de energia limpa passou por um crescimento impressionante", afirma Phyllis Cuttino, diretora da campanha sobre mudanças climáticas da instituição.

"Os países estão disputando a liderança", disse ela.

"Eles sabem que o investimento em energia limpa pode renovar suas bases manufatureiras e criar oportunidades de exportação, empregos e negócios."

Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.

Diversificando

A meta do governo chinês de ter 30GW de capacidade de energia renovável instalados até 2020 está para ser cumprida em breve com o uso apenas de energia eólica (do vento), e novas metas já estão sendo estabelecidas.

"O governo tomou a decisão estratégica de que diversificar suas fontes de energia deveria ser uma prioridade nacional", comentou Steve Sawyer, secretário-geral do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), que não participou da análise do Pew.

"Ela é agora líder na fabricação de células fotovoltaicas (de energia solar), e são fabricadas mais turbinas eólicas na China do que em qualquer outro país."

Mas o uso de combustíveis fósseis na China também está em rápida expansão.

Até agora, as renováveis respondem por uma pequena parcela da energia consumida na China, mas a meta do país é que 15% de sua energia venham de fontes limpas até 2020.

A energia eólica foi o setor dominante na maioria dos países que realizaram altos investimentos em energias renováveis, com exceção da Espanha, Alemanha e Itália, onde a energia solar foi a campeã de investimentos.

Já os investimentos nos Estados Unidos caíram em 40% de 2008 para 2009.

O investimento da Espanha também caiu, por causa da recessão, depois de vários anos de rápido crescimento, motivado pelo desejo de diminuir as emissões dos gases causadores do efeito estufa para atingir as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto.

O Pew baseou sua análise com base nos dados da Bloomberg New Energy Finance, o grupo internacional de consultoria e análise.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/03/26/china-ultrapassou-eua-como-maior-investidor-em-energia-limpa-em-2009-916174482.asp

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fwd: [Mee] [Mercado de Energia Elétrica] OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL



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From: sandro bagattoli <bagattoli@gmail.com>
Date: 2010/3/26
Subject: Fwd: [Mee] [Mercado de Energia Elétrica] OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
To: marcia bagattoli <marciabag@gmail.com>




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From: Scabral <scabral@furb.br>
Date: 2010/3/25
Subject: [Mee] [Mercado de Energia Elétrica] OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
To: mee@listas.furb.br


OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Consultor Técnico Comercial-Comercial
Vagas para Chapecó-SC e Caxias do Sul-RS
Requisitos:
1) Superior completo ou em fase de conclusão em Engenharia Mecatrônica ou Eletrônica;
2) Experiência em vendas consultivas;
3) Conhecimentos em automação industrial;
Interessados devem enviar o currículo com pretensão salarial para Lgomes@adecco.com.br

www.adecco.com.br

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Postado por Scabral no Mercado de Energia Elétrica em 3/25/2010 08:22:00 PM

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Rio Grande do Sul abrigará 3º maior complexo eólico da A.Latina

Tramandaí (Brasil), 24 mar.- O Rio Grande do Sul contará até o fim de 2010 com o terceiro maior complexo de energia eólica da América Latina, o Parque Eólico de Tramandaí, com capacidade para 70 MW e produção estimada de 211.437 MWh anuais, informaram hoje fontes da multinacional portuguesa EDP Renováveis, responsável pela construção do projeto.

O Parque de Tramandaí, que recebeu um investimento de 100 milhões de euros, terá 31 aerogeradores, cada qual com capacidade de geração entre 1,9 MW e 2,3 MW, apontam as fontes.

No total, a energia dos ventos representará 2% da atual demanda energética do Rio Grande do Sul, e seria capaz de abastecer uma cidade de 200 mil habitantes.

"A energia eólica tem um papel crescente e fundamental no suprimento energético mundial. O Brasil está seguindo de forma determinada essa tendência", ressaltou o presidente da EDP Brasil, António Pita de Abreu, na cerimônia de lançamento da pedra fundamental do parque, realizada hoje na cidade de Tramandaí, no litoral gaúcho.

Para o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Lauro Fiuza Junior, o Brasil deveria investir cada vez mais em fontes renováveis de energia.

Em relação à energia eólica, segundo ele, o que dificulta novos investimentos são principalmente os altos custos, característicos do mercado eólico brasileiro.

"Há fatores que aumentam os custos de investimentos, como equipamentos, estradas, impostos e licenças ambientais", explica Fiuza. Segundo ele, os custos de geração de energia eólica nos Estados Unidos são aproximadamente 40% mais baratos que no Brasil.

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, que estava presente na cerimônia, elogiou o projeto eólico, defendendo "o direito (do Brasil) de fazer energia a partir do vento".

Para Ana Maria Fernandes, presidente da EDP Renováveis, sediada em Portugal, o projeto representará um grande benefício para o país, mas requer "muito conhecimento" para ser implementado.


O Brasil possui um enorme potencial de energia eólica, mas não é muito aproveitado em função dos custos, ressalta o especialista em energia eólica Enio Bueno Pereira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo ele, a energia dos ventos, com potencial predominante nas regiões Sul e Nordeste, tende a ganhar muita competitividade no curto prazo, pois o Brasil tem "um grande potencial a ser explorado", não apenas em território continental, mas principalmente no mar.

O Parque Eólico de Tramandaí levou dois anos para conseguir a licença ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Ele será o terceiro maior da América Latina, atrás apenas do complexo de Osório, também no Rio Grande do Sul, e do parque de Camocim, no Ceará. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1543376-5602,00-RIO+GRANDE+DO+SUL+ABRIGARA+MAIOR+COMPLEXO+EOLICO+DA+ALATINA.html

Estudo Pew: Brasil é o sexto país entre os membros do G-20 em Investimentos em Energias Limpas

WASHINGTON, 25 de março /PRNewswire/ -- O Brasil é o sexto país entre os membros do G-20 em financiamento e investimentos globais em energias limpas, em 2009, de acordo com os dados publicados hoje pela The Pew Charitable Trusts. No ano passado o Brasil investiu 7,4 bilhões de dólares no setor das energias limpas.

"A economia das energias limpas representa uma das maiores oportunidades econômicas do século XXI e o Brasil está entre os líderes mundiais", afirmou Phyllis Cuttino, diretor da Campanha para o Aquecimento Global do Pew Environment Group. "Apesar da recessão financeira de 2009, o Brasil conseguiu a segunda taxa de crescimento de investimento em energias limpas mais rápida entre os membros do G-20 e isso afirma o compromisso em agarrar a oportunidade que a energia limpa representa".

Em Who's Winning the Clean Energy Race? Growth, Competition and Opportunity in the World's Largest Economies (Quem Vai à Frente na Corrida das Energias Limpas? Crescimento, Competição e Oportunidade nas Maiores Economias do Mundo), a Pew examina as principais tendências financeiras, de investimento e tecnológicas relacionadas com os membros do G-20 e a economia das energias limpas. O relatório registra e mede a atividade de investimento global -- desde capitais de risco, ofertas públicas iniciais de empresas que procuram expandir, fusões e aquisições e empréstimos para projetos de grande escala -- neste setor. A Pew constatou que a economia global das energias limpas apresentou um crescimento notável:

-- Globalmente, os investimentos em energias limpas aumentaram 230% desde 2005.

-- Apesar de uma recessão mundial, os investimentos globais em energias limpas ascenderam a 162 bilhões de dólares em 2009.

-- Os membros do G-20 representam mais de 90% do investimento e do financiamento das energias limpas a nível mundial.

-- O investimento de quase todos os membros do G-20 cresceu em mais de 50% ao longo dos últimos cinco anos.

-- Foi instalada por todo o mundo mais de 250 gigawatts de capacidade de produção de energias renováveis, produzindo 6% da energia global.

-- Está projetado que o investimento global em energias limpas ascenda a 200 bilhões de dólares no Brasil, em 2010.

"O Brasil assistiu a uma queda de investimento no setor das energias limpas em 2009, em comparação com o ano anterior, devido à redução do crescimento em nova capacidade de produção de etanol a partir da cana de açúcar", afirmou Camila Ramos, analista principal da Bloomberg New Energy Finance para o Brasil. "Contudo, o país está cada vez mais comprometido no desenvolvimento de renováveis e biocombustíveis. Tem tido recentemente leilões de energias limpas com grande sucesso e planeia mais para breve".

Em 2009, o Brasil era líder em energias limpas. Entre os membros do G-20, a Pew constatou que:

-- O Brasil encontra-se na terceira posição na percentagem de potência total obtida a partir de fontes de energia limpa.

-- O Brasil encontra-se na quarta posição na intensidade de investimento -- a percentagem de investimento em energias limpas comparada com o produto interno bruto (PIB).

-- O Brasil encontra-se na sexta posição relativamente ao investimento em energias limpas.

"Através dos seus investimentos e políticas, o Brasil está a posicionar-se para uma futura liderança no mercado em crescimento das energias limpas", disse Cuttino.

Os países com estruturas de fortes políticas a nível nacional, incluindo normas de energias renováveis, mercados de carbono, empréstimos prioritários para projetos de energias renováveis e/ou metas estipuladas para energias limpas, como a China, o Brasil, a Espanha, o Reino Unido e a Alemanha, têm os setores de energias limpas mais robustos representando uma importante percentagem das suas economias. Os países sem estruturas políticas semelhantes atrasam-se mais.

A Pew publicou Who's Winning the Clean Energy Race? (Quem Vai à Frente na Corrida das Energias Limpas?) para destacar como os membros do G-20 estão a participar e onde se classificam na economia das energias limpas. Os dados foram compilados e revistos pelo parceiro de estudos da Pew, a Bloomberg New Energy Finance, líder mundial no fornecimento de notícias, dados, estudos e análises em energias renováveis aos tomadores de decisão, mercados de carbono, tecnologias inteligentes de energia e captura e armazenamento de carbono. O foco principal do relatório é o investimento, uma vez que é esse o combustível que alimenta a inovação, comercialização, fabrico e instalação de tecnologias de energia limpa.

Poderá consultar o relatório em http://www.pewglobalwarming.org/cleanenergyeconomy/index.html.

A Pew Charitable Trusts é movida pela força do conhecimento para resolver os problemas mais desafiantes da atualidade. A Pew aplica uma abordagem analítica e rigorosa para melhorar as políticas públicas, informar o público e estimular a vida civil.

CONTATO:

Brandon MacGillis, 202.887.8830 - bmacgillis@pewtrusts.org

Nicolle Grayson, 202.540.6347 - ngrayson@pewtrusts.org

FONTE Pew Environment Group

25/03/2010

CONTATO: Brandon MacGillis, +1-202-887-8830, bmacgillis@pewtrusts.org; ou Nicolle Grayson, +1-202-540-6347, ngrayson@pewtrusts.org

http://br.noticias.yahoo.com/s/25032010/24/economia-negocios-estudo-pew-brasil-sexto.html

Sustentabilidade energética começará nos transportes, diz Goldemberg

Carros e biocombustíveis

As pesquisas voltadas ao aprimoramento de veículos automotores deverão comandar as mudanças das matrizes energéticas de outros setores rumo à utilização de fontes renováveis.

A afirmação, de José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), foi feita na Convenção Latino-Americana do Global Sustainable Bioenergy Project (GSB), que se realiza até amanhã na sede da FAPESP.

O físico Goldemberg, ex-reitor da USP e ex-ministro da Educação, ministrou a palestra "Como os biocombustíveis podem ajudar o mundo a cumprir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa?".

Onde o mundo gasta energia

Com dados de participação de fontes primárias de energia do ano de 2008, Goldemberg destacou que petróleo, gás natural e carvão - combustíveis emissores de gases de efeito estufa - respondem por cerca de 80% da energia consumida no planeta. "Cada ser humano consome o equivalente a 1,5 tonelada de carvão por ano", disse.

Segundo ele, para substituir esses combustíveis é fundamental saber em que áreas são empregados atualmente. "A destinação da energia mundial está basicamente dividida entre três setores: transportes, indústria e edifícios. E cada uma delas responde por cerca de um terço do consumo", disse.

A renovação de indústrias e edifícios seria muito mais demorada e onerosa. "Um prédio tem uma vida útil entre 50 e 100 anos. Por isso, renovar edifícios é trabalho para dezenas de anos", afirmou.

Por conta disso, para Goldemberg as mudanças das matrizes energéticas devem começar pelos veículos, que têm vida curta e podem ser transformados com uma rapidez muito maior. "Por esse motivo, se preocupar com transporte é um dos caminhos mais seguros para investir na sustentabilidade", destacou.

Importância do automóvel

Nesse sentido, segundo ele, a substituição da gasolina e de derivados de petróleo por biocombustíveis seria o primeiro passo para que os países comecem a reduzir emissões do principal gás de efeito estufa, o dióxido de carbono.

Goldemberg apontou que o petróleo move 30% dos veículos nos Estados Unidos. No restante do planeta, essa fonte é empregada em cerca de 13% dos sistemas de transporte e, no Brasil, sua participação é ainda maior. "Isso é porque o transporte aqui é basicamente rodoviário", disse.

Por meio de gráficos sobre o aumento de emissões de gases estufa em vários lugares, Goldemberg mostrou que os países em desenvolvimento têm aumentado a sua participação. Isso se deve, segundo ele, à industrialização acelerada de países como Índia e China.

De acordo com Goldemberg, os países têm mostrado um crescimento exponencial na frota de seus veículos, o que pode culminar com números semelhantes à da frota norte-americana, a maior do planeta, com quase um veículo por habitante.

"O automóvel ocupou um lugar na população do século 20 sem precedentes na história. E é algo de que elas dificilmente vão abrir mão", disse. O que torna, segundo ele, ainda mais necessárias as pesquisas em biocombustíveis.

Para Goldemberg, somente a biomassa e a eletricidade se mostraram ser fontes viáveis de substituição de petróleo em um futuro próximo. E só a biomassa teria a capacidade de substituir integralmente o combustível fóssil.

Veículos Híbridos e Elétricos

A eletricidade, segundo apontou o professor, tem sido empregada com êxito para melhorar o desempenho de automóveis a gasolina. Alguns exemplos de veículos híbridos bem-sucedidos nos Estados Unidos conseguem aumentar a autonomia de um carro em até dez vezes, mas ainda são modelos muito caros para competir com os convencionais a gasolina.

Por outro lado, Goldemberg não vê viabilidade na aplicação a curto prazo de veículos 100% movidos a eletricidade. "Essa tecnologia ainda está na infância. Estudos norte-americanos mostram que o carro elétrico assumirá um papel importante por volta de 2030, isso porque as nossas baterias atuais não são muito mais eficientes do que aquelas que nossos avós usavam no século 19", provocou.

O hidrogênio, uma das esperanças atuais para combustíveis limpos, também foi descartado por Goldemberg para a utilização no curto prazo. "O hidrogênio obtido hoje deriva principalmente do metano, um combustível fóssil", disse.

Energia solar líquida

Ao encerrar, o professor mostrou um gráfico das emissões de dióxido de carbono registradas no Estado de São Paulo que têm apresentado uma ligeira queda desde 1998. Goldemberg atribuiu esse resultado a uma recuperação da área verde do Estado e, principalmente, ao aumento gradual da utilização de etanol pela frota paulista. Estima-se que hoje metade dos veículos em São Paulo esteja rodando com etanol.

"Os biocombustíveis são a verdadeira energia solar encapsulada, convertida em líquido que substitui a gasolina. Portanto, a biomassa é uma área em que vale a pena investir em pesquisas para que seja sustentável e não uma fonte de destruição de ecossistemas", disse.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sustentabilidade-energetica&id=030175100324

Obras do parque eólico de Tramandaí devem começar ainda este mês

As obras da construção do parque eólico da EDP Renováveis Brasil em Tramandaí começam ainda este mês. A pedra fundamental do parque foi lançada nesta quarta-feira, com a presença da governadora Yeda Crusius. O empreendimento terá capacidade de produção de 70 megawatts (MW) de energia e investimento de R$ 250 milhões.

Aprovado em 2004 no âmbito do Proinfa, programa da Eletrobras que subsidia geração de energia por fontes alternativas, o projeto atravessou anos de impasses ambientais e jurídicos, mas deve ser concluído em nove meses para não invalidar a habilitação. O prazo aparentemente apertado não preocupa a EDP, segundo a presidente internacional da empresa, Ana Maria Fernandes:

— Nos Estados Unidos, estamos construindo um parque de 200 MW que deve ficar pronto em outubro.

A obra em Tramandaí deve ser executada pela Wobben, empresa com unidade em Sorocaba, subsidiária do grupo alemão Enercom, que também vai produzir os aerogeradores e as pás dos cata-ventos.

As torres de Tramandaí serão feitas pela empresa Ernesto Woebcke, de Gravataí, que já havia fornecido material para o parque eólico de Osório, da espanhola Enerfín.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Economia&newsID=a2849964.xml

OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

OPORTUNIDADE - AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Consultor Técnico Comercial-Comercial
Vagas para Chapecó-SC e Caxias do Sul-RS
Requisitos:
1) Superior completo ou em fase de conclusão em Engenharia Mecatrônica ou Eletrônica;
2) Experiência em vendas consultivas;
3) Conhecimentos em automação industrial;
Interessados devem enviar o currículo com pretensão salarial para Lgomes@adecco.com.br

www.adecco.com.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vale oferece 51 vagas para engenheiros em programa voltado para novos projetos

Publicada em 23/03/2010 às 15h54m
O Globo

RIO - Estão abertas, a partir desta terça-feira, as inscrições para o Programa de Recrutamento para Projetos da Vale, que irá oferecer 51 vagas para profissionais formados nos últimos três anos em Engenharia. O programa, que será oferecido pela primeira vez, tem como objetivo contratar e especializar profissionais para atuarem na implantação de novos projetos da empresa no Brasil e no exterior. Os interessados podem se cadastrar até 23 de abril, no site da empresa .

Podem se candidatar profissionais de todo o Brasil, que tenham até três anos de formação nos cursos de Engenharia de Minas, Civil, Mecânica, Elétrica, Automação e de Produção. Também é exigida experiência prévia no ramo de engenharia, disponibilidade para mudanças e fluência em inglês. Além de análise curricular, o processo seletivo inclui provas de inglês e de raciocínio lógico. Após estas etapas, haverá dinâmica de grupo e entrevista pessoal.

De acordo com Hanna Meirelles, gerente de atração e seleção de pessoas, o Programa de Recrutamento para Projetos é uma grande oportunidade para engenheiros ingressarem na empresa, que, só em 2010, vai investir cerca de US$ 13 bilhões em novos projetos.

Os profissionais contratados passarão por uma ambientação aos negócios da empresa e realizarão uma pós-graduação em Projetos, sendo divididos em duas turmas, uma em Belo Horizonte (MG) e uma em Belém (PA). O curso terá cerca de 440 horas/aula, com duração de aproximadamente três meses, e será realizado em regime integral, em parceria com instituições de ensino brasileiras. O curso compreende abordagens teóricas e práticas relacionadas a gerenciamento de projetos. Ao término do programa, o participante apresentará uma monografia e receberá certificado de conclusão do curso.

Os profissionais, segundo a Vale, receberão remuneração compatível com o mercado, além de benefícios, como vale refeição, vale alimentação, plano de saúde e participação nos resultados da empresa. Ao término da pós-graduação, os empregados serão alocados em projetos da Vale no Brasil e no exterior.

Privatização da Celesc?

Hoje pela manhã vi um pronunciado da Celesc na TV negando que vá ocorrer sua privatização, destacando apenas medidas administrativas de reorganização.

No Brasil, quando se vem a público negar, provavelmente é o que vai acontecer mesmo...

alguém tem mais informações?

--
Sandro Geraldo Bagattoli
http://mercadoee.blogspot.com

terça-feira, 23 de março de 2010

Consumo de energia bate recorde em fevereiro

As altas temperaturas somadas ao reaquecimento da economia
provocaram recordes de consumo no Sistema Interligado Nacional
e em todos os subsistemas.

O maior recorde de consumo foi registrado no dia 23, quando a demanda máxima de energia no Sistema Interligado Nacional – SIN alcançou a marca de 70,9 mil megawatts (MW), às 14h44. Antes disso, no entanto, no início de fevereiro tiveram quatro dias consecutivos de recordes de consumo. Na tarde de quinta, dia 4, por volta das 15 horas, a carga do SIN alcançou 70,6 mil MW e na quarta, dia 3, por volta do mesmo horário, foram registrados 70,4 mil MW. Nos dias anteriores, foram registrados 68,7 mil MW na terça e 67,7 MW na segunda.

A sucessiva quebra de recordes de demanda no SIN foi um dos principais assuntos explorados pela mídia em fevereiro. O Diretor Geral do ONS, Hermes Chipp, atendeu a diversas agências de notícias e canais de televisão aberta e por assinatura, esclarecendo a conjuntura da operação do SIN. Segundo ele, a principal explicação para esses números está no calor intenso, principalmente no Sudeste, e no crescimento da produção industrial, na retomada após a crise. “As temperaturas máximas em 2010 estão 3ºC acima das do ano passado, o que incentiva ainda mais o uso de aparelhos de ar-condicionado, famosos pelo seu alto consumo de energia. Quando elas ultrapassam os 34ºC, que é o caso, o uso desses eletrodomésticos cresce exponencialmente. Além disso, o consumo industrial de energia viveu um janeiro atípico, crescendo muito para um mês de férias”, explicou.

Os dias quentes de verão também alteraram os horários de maior consumo de energia elétrica, provocando mudanças na curva diária e criando dois horários de pico. O primeiro à tarde, logo após o almoço, refletindo o alto consumo da indústria e do comércio, além do uso de aparelhos de ar-condicionado pelas empresas. O segundo é o tradicional horário de pico, no início da noite, quando começa o consumo residencial e a iluminação pública.

Os subsistemas Nordeste, Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Sul também tiveram recordes:

Recordes de consumo nos subsistemas



2010


Recorde anterior

NE


10.115 MW


em 23/02


9.842 MW


dia 12/12/2009

Norte


4.381 MW


em 04/02


4.245 MW


dia 17/10/2008

SE/CO


44.190 MW


em 23/02


42.144 MW


dia 26/11/2009

Sul


13.483 MW


em 05/02


12.263 MW


dia 04/03/2009

Uso de térmicas

Ao contrário do que se possa imaginar, as térmicas a gás não foram ligadas por falta de água nos reservatórios, mas para suprir a alta demanda de energia, sem sobrecarregar o SIN. O aumento inesperado do consumo, devido às altas temperaturas, e o fato do sistema de transmissão de Itaipu – a maior usina do país – operar com restrições desde o blecaute de 10 de novembro do ano passado, tornou necessária uma geração adicional de 4 mil MW médios, que estão sendo produzidos pelas usinas a gás natural.

Segundo Chipp, elas devem continuar operando até o final de maio, quando Itaipu deverá voltar a operar a plena carga, após a finalização dos serviços para implantação das providências indicadas no Relatório de Análise da Perturbação de 10 de novembro de 2009. Em novembro, Itaipu estava sendo despachada no horário de ponta em até 11 mil MW, agora está em torno de 8 mil MW de potência. A redução da geração em Itaipu está sendo compensada com a geração de usinas térmicas a gás natural. “Até o final de fevereiro, já gastamos cerca de R$ 120 milhões com o despacho térmico adicional. Com a perspectiva de continuarmos utilizando as usinas a gás até o final de maio, uma estimativa razoável é que cheguemos a um gasto total de R$ 200 milhões, o que representaria um aumento de 0,2% para os consumidores. É sempre bom lembrar que não existe aumento de segurança sem impacto nos custos. Muito pior que esse custo seria o prejuízo causado por outro blecaute, como o que vivemos em novembro passado”, esclarece.

No último dia de fevereiro, os relatórios de pós-operação indicam que as condições hidrológicas são bastante favoráveis. Os estoques de energia armazenados nos reservatórios das hidrelétricas correspondem a 98,3% no Norte, 97,1% no Sul, 78,1% no Sudeste/Centro-Oeste e 67,7% no Nordeste. Muitas usinas, inclusive Itaipu, têm vertido água, porque não há como despachar toda a energia afluente. Isto, graças às fortes chuvas, que elevaram os reservatórios aos maiores níveis em dez anos, afastando o risco de racionamento.

Crescimento do consumo

O ONS prevê para o período 2010-2014 um crescimento médio do consumo de energia de 5% ao ano. A carga de energia do SIN irá saltar dos 52.234 MW médios verificados em 2009, para 55.444 MW médios em 2010, com um crescimento previsto de 6,1%. Nos anos seguintes, a carga deve continuar crescendo a taxas acima dos 5%. O destaque será 2012, quando a interligação Tucuruí-Macapá-Manaus deverá elevar o crescimento da carga em 6,5%, chegando aos 62.384 MW médios. Ao final do horizonte, a taxa de crescimento deve cair para 4,5% e a carga do SIN deverá ultrapassar os 68.500 MW médios.

Mesmo com o aumento da carga, Hermes Chipp diz que não haverá problemas para o atendimento energético. “No horizonte 2010-2014, há sobras estruturais de energia garantida em todos os anos. Essas sobras podem ser ainda maiores com a realização de leilões de energia de reserva. A expectativa é que tenhamos uma sobra de 2.500 MW médios em 2010 e valores ainda mais elevados no período 2011-2014, sempre acima de 4.000 MW médios,” afirma. No entanto, ele lembra que para que tudo isso aconteça, será necessário assegurar o cumprimento dos cronogramas de expansão das novas unidades geradoras e dos reforços no sistema de transmissão.

Reactors sized for shipping: Portable nuclear power supply can improve quality of life in Africa

120 reatores nucleares na Africa?


Hyperion Power has taken more than 120 orders for its hot-tub-sized nuclear power reactors. When buyers ask CEO John "Grizz" Deal when the reactors will be ready, he said, his answer is, "When they're done."
Mar 22 - McClatchy-Tribune Regional News - Phil Parker Albuquerque Journal, N.M.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Substituições geram economia para abastecer Barão de Melgaço por um ano

A substituição de 6 mil geladeiras e de 17.379 lâmpadas do projeto "Luz em Conta" da Cemat deve promover uma economia estimada no consumo de energia de 3.901,03 MWh ano. É o suficiente para abastecer um município do porte de Barão de Melgaço (distante a 135 km de Cuiabá) durante um ano. Barão é uma cidade localizada às margens do rio Cuiabá que tem 57 anos, possui 7.851 habitantes e 2.019 unidades consumidoras. Além de promover a redução na fatura de energia elétrica para famílias carentes contempladas, o projeto traz um ganho para a sociedade, quando a empresa deixa de antecipar investimentos no setor elétrico que provocam transformação do meio ambiente, tais como aumento de capacidade em subestações e usinas térmicas, construção de linhas de transmissão e redes de distribuição.

"É um resultado muito expressivo se considerarmos que a economia do Luz em Conta representa cerca de 22% da economia do horário de verão. Em sua última edição, economizamos no estado de Mato Grosso 17.075,07 MWh no Sistema Interligado em apenas quatro meses. A energia elétrica é um serviço importante na vida das pessoas, porém o seu acesso requer o uso de recursos naturais esgotáveis e uma intervenção no meio ambiente. Por isso, esse balanço positivo é importante para o sistema elétrico", analisa o vice-presidente Executivo da Cemat, Antonio Carlos Fernandes da Fonseca.

Somente a substituição de geladeiras de 2009 até janeiro de 2010 foi responsável por uma economia de 2.799,36 MWh/ano, energia capaz de abastecer um município como Chapada dos Guimarães (a 61 km de Cuiabá) por 46 dias. Aliás, a geladeira é um eletrodoméstico que requer cuidado no seu uso. O mau estado de conservação da borracha de vedação é um dos grandes vilões para o aumento no valor da fatura de energia elétrica.

Aliado a alguns vícios, como deixar a porta da geladeira aberta por tempo exagerado ou colocar tênis e objetos para secar na parte de traz do equipamento, implicam numa conta de energia mais alta. "Sabemos que muitas famílias têm dificuldades financeiras para adquirir equipamentos modernos e mais eficientes. Com equipamentos novos, o valor da fatura de energia reduz sensivelmente, permitindo que as famílias destinem parte do orçamento doméstico para outras necessidades", analisa o coordenador de Eficiência Energética da concessionária, Milton de Souza Ochiuto.

O projeto está em fase de execução com previsão de término para o mês de abril deste ano. Trata-se de um braço do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemat. Ochiuto relata que uma geladeira velha consome até 130 kWh/mês, enquanto a proposta do novo refrigerador é consumir entre 25 e 30 kWh/mês. O benefício será percebido com a redução da fatura já no primeiro mês de uso dos equipamentos novos e mais eficientes.

Outro item são as lâmpadas, o uso daquelas incandescentes que, por serem mais baratas, seduzem o consumidor pelo preço. Na contramão, esses equipamentos elétricos geram mais calor, tem uma vida útil menor em relação às lâmpadas fluorescentes, que são mais eficientes, econômicas e duradouras. O projeto já alcançou 58 municípios mato-grossenses levando não só os equipamentos elétricos, mas dicas de economia e de consumo racional de energia.

Cada residência beneficiada recebe uma geladeira de 286 litros e quatro lâmpadas fluorescentes de 20W. Os refrigeradores possuem o Selo Procel-Inmetro, que atesta economia e qualidade do eletrodoméstico, e as lâmpadas são fluorescentes, o que representa 80% de economia no consumo, mais durabilidade e melhor nível de iluminação.

Todas as famílias escolhidas pelo projeto atendem aos critérios socioeconômicos definidos pela empresa: residência classificada como consumidor Baixa Renda (consumo de energia entre 80 e 220 kWh/mês); ligação monofásica; adimplência com a concessionária; situação regular de fornecimento de energia - além da existência de geladeira velha, com alto consumo de energia.

http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=326826

Além de reforma, Pronto Socorro também recebeu novos equipamentos elétricos

As aquisições de novos equipamentos fizeram parte da primeira etapa da grande reforma do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. A rede Cemat é quem fez a entrega do material elétrico ao município, o que totalizou 28 aparelhos de ar condicionado, 33 ventiladores de teto, 4 refrigeradores, 672 lâmpadas e 333 reatores para lâmpadas.

Essa iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora de energia, que tem por objetivo auxiliar na redução do consumo de energia. Como conseqüência do uso de equipamentos novos, o Pronto Socorro também vai reduzir custos de manutenção, garantem os engenheiros da empresa.

O investimento na melhoria do HPSMC, que é referência no Estado de Mato Grosso e recebe pacientes de todo Mato Grosso, de outros estados e até de outro país, é de R$ 5,5 milhões de recursos do programa federal Qualisus, com contrapartida da Prefeitura Municipal de Cuiabá. As obras, iniciadas em outubro de 2009 e prestes a serem inauguradas agora, no fechamento de março/2010 (30-03) são consideradas as maiores da história do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). O Box de Emergência, Pronto Atendimento Adulto e Infantil foram integralmente remodelados.

De acordo o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, deste total, R$ 3,5 milhões foram destinados a obras estruturais, e os outros R$ 2 milhões à aquisição de novos equipamentos. "Era preciso reformar urgentemente o Pronto Socorro, sob pena de o atendimento naquela unidade ser inviabilizado".

O secretário Maurélio Ribeiro (Saúde) explica que estes setores respondem pelos atendimentos de urgência e emergência aos pacientes que chegam em estado grave ao Pronto Socorro. "Assim, as obras efetivadas levaram em conta a necessidade de facilitar o acesso de viaturas (ambulâncias, carros oficiais) e agilizar o atendimento. Cada minuto pode ser decisivo no salvamento de uma vida humana".

Durante o período de reforma, iniciada em outubro de 2009, o HPSMC (Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá) implantou o serviço de classificação de risco, a fim de orientar os pacientes não-graves a procurar atendimento nas seis policlínicas da Capital. E para abrigar os setores que se submeteram à reforma no HPSMC, a ala administrativa do prédio sofreu uma pré-reforma, recursos próprios da Secretaria de Saúde de Cuiabá (SMS).

Além de adaptar as salas do setor administrativo, esta pré-reforma incluiu a construção de um anexo de 145 m². No local, funciona a sala de observação do box de emergência, com capacidade para 45 leitos, maior que a anterior. O hospital, no anexo do HPSMC, continuou a funcionar normalmente, com alas de internação adulto e infantil, UTIs adulto, pediátrica e neontal, Ce ntro de Tratamento de Queimados (CTQ), fisioterapia, restaurante e outros setores.

Conforme o secretário Maurélio Ribeiro,o ano da saúde municipal, em Cuiabá, não foi marcado apenas pelos investimentos na estrutura física do PSMC. Porque, entre as principais ações, enfatiza, "destacam-se a intensificação dos programas de Saúde, em todos as categorias, e a ampliação/reforma das unidades de atendimento (Policlínicas e Postos de Saúde)". Vários desses programas, cita, receberam atenção especial da SMS em 2009, a exe mplo dos voltados à saúde do adolescente (Adolescer) e a ficha de Notificação de Violência Doméstica nas unidades de saúde da rede básica.


http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=326755

Venda de lâmpadas incandescentes pode ser encerrada

Uma portaria que está sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia pode determinar o fim da comercialização das lâmpadas incandescentes no Brasil. Em princípio, o banimento poderá ser feito gradativamente até 2013. A medida, com o objetivo de reduzir o consumo de energia, divide quem acompanha a questão.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, aponta que a ação prejudica o consumidor. "O melhor é o mercado se autorregular, e não que ocorra uma imposição legal", defende. O dirigente acredita que ainda é possível rever essa situação para que não seja feita uma determinação quanto à eliminação das incandescentes.

Conforme Fagundes, atualmente o consumo do produto no País é de cerca de 200 milhões de unidades ao ano, similar ao das fluorescentes compactas. Os números demonstram o crescimento no mercado das compactas. Segundo dados da Eletrobrás, em 1988 a relação era de uma lâmpada fluorescente utilizada para cada sete incandescentes. Em algumas ocasiões, como na construção de uma obra, as incandescentes são uma alternativa de menor custo para quem não utilizará o material por muito tempo.

Já o coordenador do grupo de eficiência energética e professor de engenharia elétrica da Pucrs, Odilon Francisco Pavón Duarte, aprova a troca para reduzir o consumo de energia. Ele ressalta que a Europa, Estados Unidos e Austrália acabaram com a utilização de incandescentes inferiores a 100 watts. As fluorescentes consomem cerca de quatro vezes menos energia do que a sua concorrente, com um fluxo luminoso (luz gerada) semelhante. Duarte recomenda que o consumidor, ao adquirir uma lâmpada, observe o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e o Lúmens por watt (quanto maior for esse número, melhor será o desempenho).

O chefe da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobrás, Emerson Salvador, relata que em uma casa com oito pontos de iluminação a troca das incandescentes por fluorescentes pode gerar uma economia mensal de até R$ 27,00. Outra vantagem é a vida útil da fluorescente, cerca de cinco vezes maior. Para interiores, está em estudo o uso da iluminação a LED. No uso externo as tecnologias mais eficientes são as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão e as de vapor metálico.

Além de uma economia de energia maior dos modelos LED, outra vantagem é a falta de material tóxico, como o mercúrio. Embora com vida útil maior, a tecnologia ainda é mais cara. A destinação do mercúrio é uma das dificuldades. Se o material não for encaminhado para um local especial, pode contaminar lençóis freáticos. Uma sugestão é que as lâmpadas sejam devolvidas aos lojistas e que o consumidor ganhe um bônus. No Brasil, a Toshiba já encerrou a fabricação de lâmpadas incandescentes, já a Phillips terminará a produção em junho e a Osram mantém o produto.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=23300&codp=21&codni=3

Biogás: manual ensina como aproveitar potencial energético

20 de marçoPor Júlio Santos, da Agência Ambiente Energia - O programa “Methane to Markets Partnership” (M2M), iniciado em 2004 com a participação de 14 países, tem a meta de reduzir as emissões de metano em 180 MMTCO2 até 2014. A iniciativa busca promover, internacionalmente, a recuperação e uso do metano como uma fonte de energia limpa e renovável nos setores de resíduos sólidos, agricultura, minas de carvão e exploração de óleo e gás. Atrás deste objetivo, o projeto do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade), patrocinado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, publicou, em fevereiro deste ano, o “Manual para Aproveitamento de Biogás – Volume 1 – Aterros Sanitários”.

“O manual apresenta, de forma objetiva e prática, informações essenciais para que os gestores municipais percebam o potencial e as inúmeras vantagens da implantação de sistemas que possibilitem o aproveitamento energético do biogás, gerado em aterros sanitários ou controlados”, destaca texto da introdução da obra, que contou com a parcipação de Vanessa Pecora Garcilasso, pesquisadora do Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio), um dos nomes responsáveis pela consultoria e redação técnica do manual.

O estudo, ao considerar o aproveitamento de biogás, constatou que é possível obter redução significativa de custos para suprir as demandas de energia elétrica, para uso no próprio aterro, em indústrias próximas ou consumidores distantes, neste último caso, por meio da venda e distribuição dessa energia via rede já existente; energia térmica (calor), útil em processos como secagem de chorume e usos industriais diversos; combustíveis veiculares, para abastecimento da frota de caminhões de coleta de lixo e veículos públicos; e iluminação pública, por meio do uso de postes abastecidos diretamente com o biogás.

A publicação reúne dados de estudo técnico feito nos municípios de Campinas (SP) e Santo André (SP) para verificar a possibilidade de geração de energia a partir do biogás produzido nos seus aterros sanitários. “Essa publicação apresenta aos municípios brasileiros algumas ferramentas que possibilitam a implementação de medidas que reduzam a emissão do metano gerado em aterros sanitários e contribuam para a geração de energia a partir do biogás produzido nos aterros”, destaca texto.

A obra está estruturada nas seguintes partes: Cenários das Mudanças Globais do Clima; Cenário dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil; Cenário Energético Brasileiro; Alternativas para o uso de Biogás Gerado em Aterros; Síntese dos Estudos de Caso (Santo André e Campinas); Passo a Passo, que faz a sistematização do trabalho, procurando mostrar o que o gestor precisa para analisar o potencial e implementar um projeto para aproveitar o biogás gerado em aterros de resíduos sólidos urbanos; e Estudos de Casos.

Um estudo semelhante sobre o aproveitamento do biogás gerado no tratamento de efluentes, no âmbito de um projeto patrocinado pela Parceria de Energia Renovável e Eficiência Energética (REEEP), dará continuidade ao trabalho.

Veja a íntegra do “Manual para Aproveitamento de Biogás – Volume 1 – Aterros Sanitários

domingo, 21 de março de 2010

Hidrelétricas destroem cachoeiras no Jalapão

Construção em série de pequenas usinas ameaça cavernas e rios que cortam a região
21 de março de 2010 | 0h 00



João Domingos - O Estadao de S.Paulo

DIANÓPOLIS (TO) - Tornou-se um drama para o meio ambiente uma das soluções encontradas pelo governo para tentar atender à crescente demanda por energia elétrica. Por necessitarem apenas de uma queda de água e pouca vazão, as Pequenas Centrais Hidrelétricas, chamadas de PCHs, proliferam sem controle, engolem cavernas e destroem corredeiras Brasil afora.

Como não ocupam grandes espaços nem precisam de lagos gigantescos, as PCHs podem ser construídas enfileiradas umas atrás da outras. É o que está acontecendo no município de Dianópolis, que fica a 350 quilômetros a sudeste de Palmas.

A região é um dos portões de entrada do Parque Estadual do Jalapão - uma área de 150 mil hectares que mistura Cerrado e veredas cortadas por rios. A Estação Ecológica da Serra Geral e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba são vizinhos do Jalapão.

Na região de Dianópolis foram construídas e estão em funcionamento seis PCHs, todas no Rio Palmeiras. Outras duas estão em construção no mesmo rio e deverão começar a funcionar logo - as oito PCHs ficam em um trecho de apenas 150 km, distância igual à que separa as cidades de São Paulo e Limeira.

Ao sul e ao norte do Palmeiras há outras três PCHs em funcionamento, perfazendo uma dezena de pequenas centrais em uma única região de alta sensibilidade ambiental.

Por causa da construção das PCHs em sequência, não há mais como praticar o rafting (descida nas corredeiras com boias) no Rio Palmeiras.

As obras destroem as cachoeiras porque precisam de um desnível no rio que dê à água que cai força suficiente para rodar as turbinas. Elas destroem também grutas e outros acidentes naturais.

Para a construção das PCHs de Areias e Água Branca, negociaram com o Ministério Público compensações para que seja preservada a Gruta da Vozinha - assim chamada porque o vento que passa entre as paredes faz o som de uma fina voz - e um local conhecido por Vale Encantado, com atrativos naturais.

Sem royalties. O Rio Palmeiras, tão cheio de PCHs, nasce na Serra Geral, que divide os Estados da Bahia, de Goiás e do Tocantins. Seu curso segue para oeste. Ao chegar em Dianópolis, vira para o sul. Como é característico da Bacia do Tocantins, há nele muitas quedas d"água, o que atraiu as pequenas usinas.

Suas águas correm muito rápido até chegar ao Rio Palmas, que deságua no Rio Paranã, e daí vão para o Tocantins.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), operam hoje no Brasil 359 pequenas centrais hidrelétricas, gerando 3.045 megawatts (MW), ou 2,78% da energia do País.

Outras 72 estão em construção e já foram outorgadas mais 145. As PCHs encaixam-se na categoria das usinas que geram energia limpa, com um mínimo de emissão de gases de efeito estufa, o que é bom para o País.

O problema é que, além de destruírem cachoeira, ao contrário das grandes centrais hidrelétricas, que pagam pesados royalties aos municípios - permitindo assim compensações e investimentos em preservação ambiental -, as pequenas hidrelétricas não deixam um centavo no local onde funcionam.

A lei isenta do pagamento de royalties as hidrelétricas que geram até 30 MW, o máximo de potência permitido para as usinas enquadradas como PCH. Além disso, o ICMS é pago no local de consumo da energia, e não onde é gerada.

As que ficam no portal do Jalapão vendem a energia para municípios vizinhos da Bahia. Nada vai para Dianópolis, Taguatinga e Bom Jardim, por onde passa o Rio Palmeiras.

"A legislação tem de mudar", diz o prefeito de Dianópolis, José Salomão (PT). "Elas geram sérios problemas ambientais, pois mudam a topografia da região, desaparecem com as cachoeiras, impactam a vida dos ribeirinhos e não pagam nada por isso."

Problemas sociais. As PCHs deixam também um rastro de problemas sociais. Durante a construção chegam pessoas de todos os lados, que pressionam principalmente os postos de saúde municipais. O prefeito conta que, depois da conclusão da obra, a maioria dos trabalhadores vai embora, mas alguns "ficam por ali perambulando", sem trabalho. "Também costuma ficar uma penca de meninas grávidas", afirma Salomão.

"Vou começar a jogar duro com as PCHs. Elas geram muitos danos. Desmatam, mudam cursos d"água, acabam com as cachoeiras e provocam doenças. Recentemente tivemos um surto de leishmaniose na região", diz o promotor de Dianópolis, Rodrigo Barbosa Vargas.

A Eletrobrás, que compra toda a energia das PCHs, informou por intermédio de sua assessoria de imprensa que os projetos só podem ser aprovados quando cumprem todas as exigências legais. E os empreendedores têm de assinar documentos se comprometendo a fazer compensações ambientais.
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sábado, 20 de março de 2010

EUA: empresas pagam a americanos que economizarem energia

Agência AFP

ESTADOS UNIDOS - A ameaça de que os ursos polares desaparecerão não é um estímulo suficiente para os americanos reduzirem seu consumo de energia. Pensando nisso, algumas empresas encontraram uma solução tão tentadora quanto pragmática: remunerar os que economizarem energia.

A americana MyEex, uma corretora de energia localizada em White Plains (estado de Nova York), acaba de lançar uma plataforma que permite comprar créditos de emissão de pessoas físicas que economizarem, ainda que isso signifique apenas apagar a luz ao sair de um cômodo da casa.

O primeiro crédito foi vendido em janeiro por 21,50 dólares, com uma comissão de corretagem de 4,30 dólares.

A ideia é simples: se muitas pessoas entrarem em jogo, isso teria um impacto real sobre as emissões de gases de efeito estufa e o corretor terá direito a comissões.

Por enquanto, em torno de 2.000 casas já se registraram na MyEex, que tenta certificar seu método que consiste em avaliar a economia de energia a partir do estudo de gastos nas contas de calefação e eletricidade.

Randy Wilson, que obteve o primeiro crédito de carbono emitido pela MyEex, considera a iniciativa excelente. Ele decidiu agir no ano passado, ao descobrir que sua companhia de eletricidade pretendia aumentar as tarifas em até 40%.

Junto com sua mulher, eles instalaram bombas elétricas de baixo consumo, decidiram tirar da tomada todos os aparelhos elétricos - como computadores - quando não estavam em uso, e instalaram um sistema de painéis solares que lhes custou 58 mil dólares no teto de sua residência na Pensilvânia (leste do país). A conta de luz passou de 120 dólares por mês a zero.

Graças aos créditos, que reduziram em dois terços o custo de seus painéis solares, e à economia obtida, Randy Wilson acredita que seu investimento será amortizado em seis anos.

"A ideia de economizar dinheiro e conseguir que paguem por isso é admirável", comentou à AFP.

Aproximadamente 17% das emissões de gases de efeito estufa nos Estados Unidos provêm de residências, por conta da calefação, ar condicionado ou eletricidade. Isso representa, segundo a Agência de Proteção Ambiental (EPA), até quatro toneladas de equivalente a CO2 por pessoa ao ano.

Joanna Smith ficou surpresa ao constatar como era fácil reduzir o consumo de energia de seu apartamento nova-iorquino desde que se juntou à Earth Aid, sociedade que dá a seus membros pontos de acordo com a economia feita. Os pontos podem posteriormente serem trocados por prêmios como cursos de yoga, sessões de hidroterapia ou roupas econlógicas para crianças. "Antes, não tinha consciência do meu consumo", afirma Joanna.

09:50 - 20/03/2010

Yeda assina decreto para instalação de linha de transmissão do parque eólico de Tramandaí

A governadora Yeda Crusius assinou um decreto de lei nesta sexta-feira que vai permitir a instalação de uma linha de transmissão ligando a subestação da CEEE, localizada em Osório, ao futuro parque eólico de Tramandaí. Com o Decreto, que será publicado do Diário Oficial do Estado (DOE) de segunda-feira, será possível ao grupo empreendedor iniciar as obras de instalação do parque.

O texto determina que a faixa de terra necessária para construção das linhas é de "utilidade pública" e será desapropriada para este fim. O complexo será gerido pela EDP Renováveis Brasil, que tem como principal acionista a EDP, de Portugal - quarto operador mundial no setor eólico -, que adquiriu em 2009 os direitos do projeto, comprando-os da empresa Elebrás.

Esta, em 2004, foi uma das selecionadas dentro do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), programa que prevê a compra de energias alternativas.
O projeto prevê a construção de 35 aerogeradores, cada uma com três pás e 70 metros de altura, com capacidade de gerar 2 MW totalizando, com 70 megawatts (MW) de potência ou 2% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul, um investimento estimado em R$ 350 milhões.

- Trata-se de mais um importante passo na busca efetiva da diversificação da matriz energética do Estado. Com o novo parque, o Rio Grande do Sul amplia a sua capacidade de geração, e o que é mais importante, através de energia limpa e renovável - observou a governadora Yeda Crusius

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Economia&newsID=a2843309.xml
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai priorizar os projetos de energias renováveis na oferta de crédito para países da América Latina. O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, afirmou ontem em Cancún, no México, que nos próximos três anos 80% do crédito que o órgão destinar para financiar projetos energéticos do setor privado terá foco em programas que trabalhem com energias limpas, como eólica, geotérmica, biomassa, solar e hidrelétrica.

Segundo Moreno, nos últimos dez anos, a instituição emprestou US$ 3 milhões para programas de energias renováveis na região da América Latina e do Caribe. Além disso, o diretor ressaltou que, do US$ 1,2 bilhão que o BID destinou em 2009 para projetos do setor privado, um terço foi utilizado "para financiar energia renovável e eficiência energética na região". O BID estima que a demanda por energia na América Latina deverá crescer 50% até 2030 e, para isso, serão necessários investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhão.

FAUNA
Gato selvagem invade casa no interior

Um gato-maracajá (Leopardus wiedii) invadiu uma casa ontem na região central de Araçoiaba da Serra, a 116 km de São Paulo. A dona da casa viu o animal no corredor e gritou, o que assustou o bicho. Ele se refugiou numa sala e, depois, foi colocado numa jaula por guardas municipais. Levado ao zoológico de Sorocaba, o maracajá foi sedado e examinado. O animal - que parece uma jaguatirica, mas tem porte menor - deve ser solto hoje na Floresta Nacional de Ipanema, que fica na área. O maracajá apreendido é um filhote próximo da idade adulta. Nesta fase, ele costuma deixar a companhia dos pais para viver e caçar por conta própria. A espécie está ameaçada de extinção.

PROTEÇÃO DA ÁGUA
Nascentes poderão ser adotadas em SP

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente lançará na segunda um programa para a adoção de nascentes em São Paulo. Quem tiver nascente em sua propriedade, mas não possuir recursos para mantê-la, pode ser beneficiado. O "padrinho" receberá certificado e batizará a nascente com o nome que desejar.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100320/not_imp526841,0.php

Especialistas debatem saídas

A matriz energética do Brasil é considerada a mais limpa do mundo. Mas ela precisa ser repensada. Para discutir o aproveitamento das fontes renováveis de energia e alertar para as mudanças climáticas, foi realizado, ontem, em Florianópolis, o Seminário Mercosul Pós Copenhague.

O encontro também buscou debater a integração dos países do Mercosul nessa missão, indispensável para combater a emissão de gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. Uma das organizadoras do encontro, Alessandra Mathyas, disse que o objetivo é mobilizar os países do bloco para que ofereçam propostas, como na Europa, onde se estabeleceu o compromisso de acabar com as usinas nucleares até 2020.

O presidente do Instituto Ideal Energia Limpa, Mauro Passos, defendeu saídas para a matriz energética brasileira. O especialista sugeriu a energia descentralizada.

– A energia solar, por exemplo, gera energia em casa. O produtor é o consumidor. Hoje temos energias muito distantes do consumidor, que implica em perdas no sistema e em problemas ambientais.

O diretor de operação da Eletrosul, Antonio Waldir Vituri, defendeu a expansão das usinas eólicas (movidas pelo vento) no país.

– A eólica é 100% limpa.

No Estado, o diretor destacou três regiões onde é possível implantar usinas eólicas: Sul, Serra e Oeste. Para Vituri, não pode haver substituição de energias.

– As energias precisam ser combinadas porque as alternativas não são produzidas em larga escala.

O evento contou com a participação de representantes do Uruguai e do Paraguai, que falaram sobre as experiências bem sucedidas com as fontes renováveis.


http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2844153.xml&template=3898.dwt&edition=14329§ion=213

quarta-feira, 17 de março de 2010

CMA discute energia e iluminação para estádios na Copa

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realizou, nesta quarta-feira (17), o segundo dia do seminário sobre normatização para obras sustentáveis na Copa do Mundo de Futebol de 2014, que será realizada no Brasil. Os debatedores falaram sobre a geração de energia a partir do biodiesel; a utilização de LEDs na iluminação dos eventos; a utilização de energia solar; e a certificação de edificações com base em sua eficiência energética.

O primeiro a falar foi Paulo Augusto Leonelli, presidente do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, vinculado ao Ministério de Minas e Energia. Ele informou como é concedida a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), feita após avaliações da estrutura, da iluminação e do serviço de condicionamento de ar.

A avaliação é feita a pedido do construtor, de forma voluntária. Além dos aspectos citados, são concedidas bonificações, como a economia de água, o controle de resíduos e os controles inteligentes da edificação. A etiqueta pode ser concedida já para o projeto, com validade de três anos, ou para o edifício, esta com validade de cinco anos. Vai do nível A, mais eficiente, ao E, menos eficiente. Avaliou que a etiqueta será muito importante nos estádios que receberão jogos da Copa, uma vez que são construções grandes e bastante singulares.

Em seguida falou Marcelo Mesquita, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). Enfatizou que a energia solar é bastante indicada para utilização em estádios, bem como em hotéis, restaurantes e aeroportos - estabelecimentos que serão bastante utilizados na Copa do Mundo.

De acordo com ele, há no Brasil cerca de 200 empresas que trabalham com energia solar, entre fabricantes, revendedores, projetistas e consultores. Elas movimentam R$ 180 bilhões a cada ano, gerando 16 mil empregos diretos. O mercado é muito promissor no Brasil, país em que as áreas com menos incidência de luz solar superam em 30% a média de incidência na Alemanha, país pioneiro no setor. O Brasil tem apenas 2% da área coletora de energia solar, ou seja, da área coberta com painéis solares. A China tem quase a metade de todo o mundo (48%) e os Estados Unidos, 19%.

LED

Marcus Vinícius de Souza Alvim, diretor da Tecnowatt Iluminação - representante, no Brasil, da multinacional espanhola Simon - explicou a nova tecnologia de iluminação, baseada nos diodos emissores de luz (LED, na sigla em inglês). Enfatizou as vantagens da nova tecnologia, como a durabilidade - uma lâmpada de LED dura até 80 mil horas, contra mil horas de uma lâmpada incandescente comum - e a quantidade de luz, que chega a 80 lumens por watt, contra dez das lâmpadas incandescentes e 20 das halógenas.

O grande desafio da indústria na disseminação dessa nova tecnologia, no entanto, é o custo inicial, afirmou o expositor. Ele não citou números, mas afirmou que a indústria aposta no aumento da escala para diminuir esses custos.

Por fim foi a vez de Sílvio Oliveira, dono da indústria de geradores Gerasol, falar sobre a produção da energia a partir do biodiesel. Segundo ele, toda a energia utilizada nos estádios, nos jogos da Copa, terá de ser feita a partir de geradores, para evitar interrupções do fornecimento de energia.

Ele sugeriu a utilização de biodiesel nesses geradores. Silvio Oliveira afirmou que o custo de produção do biodiesel é hoje mais alto do que o óleo diesel e disse que a única forma de diminuir esse custo é por meio de incentivos fiscais.

O industrial sugeriu a utilização de biodiesel puro nos geradores utilizados pelas fábricas nos horários de pico. Ele estimou que são utilizados nesses geradores 7,13 bilhões de óleo diesel por ano. A substituição desse óleo diesel por biodiesel geraria uma diminuição de 8 milhões de toneladas na emissão de gás carbônico (CO2), por ano, na atmosfera, o que possibilitaria ao Brasil arrecadar aproximadamente US$ 80 milhões em créditos de carbono no mercado mundial.

A reunião desta quarta-feira foi presidida pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB), vice-presidente da CMA, e pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). As palestras e artigos apresentados pelos expositores serão publicados em livro pelo Senado.
José Paulo Tupynambá / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=100202&codAplicativo=2&codEditoria=3

Copel destina R$ 7 milhões para projetos de eficiência energética

A Copel está colocando à disposição de parte dos seus consumidores, por meio de duas chamadas públicas com prazo até o dia 4 de junho, recursos da ordem de R$ 7 milhões destinados a custear ou financiar a implantação de projetos para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica nessas instalações.

Podem ser contemplados projetos de consumidores comerciais, da área de serviços, indústrias e instalações de serviços públicos que exerçam atividades com fins lucrativos, para os quais a dotação é de R$ 4 milhões, e também consumidores comerciais, prestadores de serviços, poderes públicos e serviços públicos com atividades sem fins de lucro, que disporão de R$ 3 milhões em recursos.

Os projetos apresentados serão avaliados e classificados pela Copel de acordo com a melhor relação custo x benefício e encaminhados à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A divulgação dos resultados das duas chamadas públicas será feita a partir do dia 28 de junho e o prazo de execução dos projetos aceitos é de doze meses.

A íntegra dos editais da chamada pública e demais documentos necessários para a apresentação dos projetos de eficiência energética estão disponíveis para consulta no endereço da Copel na internet (www.copel.com).

Programa - A iniciativa integra o Programa de Eficiência Energética da Copel, que, a exemplo de todas as demais distribuidoras de energia elétrica do país, deve investir anualmente o equivalente a 0,5% da sua receita operacional líquida em projetos que incentivem o uso racional e eficiente da energia elétrica, combatendo o seu desperdício.

No ano passado, a Copel destinou R$ 15,7 milhões aplicados em 43 projetos de eficiência energética, contemplando projetos educacionais, modernização e melhoria em instalações de consumidores residenciais de baixa renda, de entidades filantrópicas e assistenciais, em prédios públicos municipais, indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviços.

As chamadas – Uma das chamadas públicas lançadas pela Copel é destinada a unidades consumidoras dos segmentos comercial, de serviços, industrial e serviços públicos cujas atividades tenham fins lucrativos. O acesso aos recursos, neste caso, é feito mediante a assinatura de contratos de desempenho, modalidade de financiamento estabelecida pela Aneel onde o montante aplicado nos projetos de eficientização retornará à Copel em parcelas compatíveis com a economia de consumo obtida pelo cliente, até o limite do valor aplicado. A Agência também determina que os recursos devolvidos pelo cliente devem ser adicionados aos Programas de Eficiência Energética futuros da Copel e por ela utilizados para fomentar a implantação de novos projetos de eficiência energética.

Para consumidores públicos ou que exerçam atividades sem finalidade de lucro, são formadas parcerias onde a Copel fornece os recursos financeiros para a implantação dos projetos de eficiência energética e o consumidor parceiro adquire materiais e equipamentos, contrata a mão de obra e administra a sua execução. São exemplos desses projetos as obras realizadas junto aos municípios, onde instalações das escolas públicas e outros prédios públicos são modernizadas e tornadas mais eficientes. Neste ano, estão em andamento projetos junto a hospitais sem fins lucrativos e autarquias, onde a eficientização das instalações e dos equipamentos trará redução nos gastos com a energia elétrica.

No caso dos hospitais, a economia decorrente da redução do consumo de energia elétrica poderá ser revertida na melhoria das condições de atendimento a seus assistidos, em sua maioria usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=54968&tit=Copel-destina-R-7-milhoes-para-projetos-de-eficiencia-energetica&ordem=70000

Edital do concurso da Aneel é publicado no Diário Oficial da União .

15/03/2010

O edital do concurso público da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi publicado hoje (15/03) no Diário Oficial da União (DOU). A Portaria nº 21 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) já havia autorizado a realização do concurso para contratação de 186 servidores para a Agência.

A data prevista no edital para realização das provas será 16 de maio. A previsão é que no turno da tarde seja aplicada a prova para os especialistas em regulação e analistas administrativos e no período da manhã ocorra a prova para os técnicos administrativos.

A instituição promotora do concurso será o Cespe-UNB. A inscrição somente via internet deverá ser feita no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/aneel2010 no período entre 10 h do dia 22 de março e 23 h e 59 do dia 12 de abril de 2010.

Do total de vagas, 76 são para especialistas em regulação de serviços públicos de energia, 63 para analistas administrativos e 47 destinam-se ao cargo de técnico administrativo. As vagas serão todas para Brasília, pois a Agência não possui sede em outras localidades.

Os candidatos aos cargos de Analista Administrativo e Especialista em Regulação devem ter concluído o ensino superior, enquanto que os técnicos administrativos devem possuir ensino médio completo.

Confira abaixo quadro com os cargos e suas respectivas remunerações iniciais.

Cargo


Remuneração inicial

Analista Administrativo


8.955,20

Especialista em Regulação


9.378,40

Técnico Administrativo


4.548,47

terça-feira, 16 de março de 2010

Cientistas descobrem como a eletricidade move-se através das células

Eletricidade biológica

Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, obtiveram a primeira imagem molecular de um sistema biológico que movimenta os elétrons entre as proteínas nas células.

A conquista é bem mais do que um avanço para a biologia, podendo fornecer informações que poderão ser úteis para minimizar a perda de energia em sistemas elétricos artificiais que vão dos dispositivos em nanoescala, como os transistores eletrônicos, até a transmissão de eletricidade pelas redes nacionais de distribuição de energia.

"A evolução tem ajustado a transmissão de eletricidade nos organismos por muito mais tempo do que os humanos a utilizam," afirma Carrie Wilmot, que coordenou a pesquisa.

"Nós podemos aprender um bocado com a natureza sobre como usar a eletricidade de forma mais eficiente. Esta nova visão de como o corpo usa a energia elétrica poderá permitir que a nanotecnologia reduza ainda mais os circuitos eletrônicos, bem como aumentar a eficiência das redes que fornecem energia para as residências e as empresas," prevê Wilmot.

Bioeletricidade

Embora não dependamos de uma tomada ou de baterias para funcionar, a energia gerada pelo movimento intracelular dos elétrons é a fonte de energia fundamental que permite que os seres humanos existam.

Conforme os elétrons se movem no interior das células, a energia é canalizada para criar moléculas complexas, como proteínas e DNA. A chamada bioeletricidade está na base dos elementos fundamentais que permitem que os organismos cresçam, sobrevivam e armazenem energia.

As imagens feitas pela equipe de Wilmot, obtidas por meio de cristalografia de raios X, garantirão um avanço significativo nos esforços para entender melhor todos esses processos vitais.

"Visualizar a estrutura cristalina do complexo sistema celular de transferência de elétrons é como estar atrás do palco em um show de mágica," comentou Vernon Anderson, do Instituto Nacional de Ciências Médicas dos Estados Unidos. "Nós sempre sabemos que há um truque, mas agora o grupo de Wilmot conseguiu uma visão única de como esta extraordinária façanha química é realizada."

Manipulação de elétrons

A pesquisa apresenta resultados que se enquadram bem na classificação clássica de ciência básica. Contudo, a manipulação de elétrons em sistemas artificiais ocorre em dimensões cada vez menores conforme os circuitos ganham em miniaturização, o que a torna diretamente afeta também à tecnologia.

Os resultados são extremamente interessantes para inúmeras aplicações práticas e com possibilidades de uso imediato nas diversas tecnologias que se unem para formar não apenas o campo altamente interdisciplinar da nanotecnologia, mas mais especificamente, a microeletrônica, a fotônica, a plasmônica e outras.

Bibliografia:

In Crystallo Posttranslational Modification Within a MauG/Pre-Methylamine Dehydrogenase Complex
Lyndal M. R. Jensen, Ruslan Sanishvili, Victor L. Davidson, Carrie M. Wilmot
Science
12 March 2010
Vol.: 327: 1392-1394
DOI: 10.1126/science.1182492

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=como-eletricidade-move-se-atraves-celulas&id=010815100315&ebol=sim

Seminário internacional em Florianópolis discutirá ações para enfrentamento às alterações do clima

FLORIANÓPOLIS [ ABN NEWS ] - Na próxima sexta-feira, dia 19 de março, o Campus da UFSC em Florianópolis receberá uma delegação do Parlamento do Mercosul (que tem sede no Uruguai) e autoridades do governo brasileiro, da diplomacia e cientistas para discutirem propostas de mitigação e enfrentamento às mudanças climáticas no bloco econômico. O Seminário Mercosul Pós Copenhague terá a participação de dois ministérios: o de Meio Ambiente, através da Secretaria de Mudanças Climáticas, e do Desenvolvimento Agrário, quando o ministro Guilherme Cassel abordará o tema Bioenergia e criação de empregos. Completam a programação especialistas do Mercosul e de instituições voltadas à integração regional e às energias renováveis presentes nos quatro países do bloco.

O encontro reforçará a necessidade de integração energética com fontes limpas e apresentará as diversas boas ações que vêm sendo feitas nos países do Mercosul. A iniciativa também tem a chancela do Centro de Integração Regional – Cefir do Uruguai, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Unisul/ Jelare - Joint European-Latin American Universities Renewable Energy Project. O seminário, que tem inscrições gratuitas, está sendo inventariado e terá todas as emissões de carbono compensadas pela Carbon Clean/ Nemorus. As inscrições podem ser feitas antecipadamente até o dia 18 de março pelo e-mail info@institutoideal.org. A iniciativa está cadastrada na UFSC e na Unisul como atividade de extensão, contando como oito horas. O patrocínio é da Eletrosul.

Serviço:

Seminário Mercosul Pós-Copenhague

Dia 19 de março, no auditório da Reitoria da UFSC

Entrada gratuita, com palestrantes do Mercosul e dois ministérios brasileiros

Inscrições antecipadas: info@institutoideal.org

Horário das atividades do seminário: das 9 às 20 horas, com três intervalos.

Programação completa disponível em http://www.institutoideal.org/docs/programacao.jpg

http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=58054

Re: Divulgação de vaga

Enviado ao blog.

2010/3/16 Seleção Cintra Associados <selecao@cintraassociados.com.br>
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Grata,
 
 
Thaís Nobre Tavares
Recrutamento e Seleção
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Cel: + 55 (12) 8175-0728



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Fwd: [Mee] [Mercado de Energia Elétrica] VAGA - AUTOMAÇÃO / GRAMEYER - URGENTE



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From: Scabral <scabral@furb.br>
Date: 2010/3/16
Subject: [Mee] [Mercado de Energia Elétrica] VAGA - AUTOMAÇÃO / GRAMEYER - URGENTE
To: mee@listas.furb.br


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Postado por Scabral no Mercado de Energia Elétrica em 3/16/2010 02:40:00 PM

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Mee mailing list
Mee@listas.furb.br
http://www.listas.furb.br/mailman/listinfo/mee




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